sábado, 29 de dezembro de 2007

No OBS Nº 15 vem este interessante artigo sobre uma investigação em curso

Autor

José Soares Neves

Título do Artigo

Internacionalização de carreiras de artistas portugueses no sector da música - notas de uma pesquisa em curso

Resumo: O presente artigo dá conta de uma pesquisa sociológica em curso que incide sobre os processos de internacionalização do mundo artístico da música. Nessa pesquisa toma-se como referência empírica a realidade portuguesa e enfatiza-se o ponto de vista da difusão da música através do espectáculo directo, embora em relação com o espectáculo mediado. Visa-se caracterizar a relação entre as vertentes nacional e internacional de carreiras do mundo artístico da música de modo a identificar diferentes modelos, problematizando a noção artista internacionalizado. Após uma breve abordagem de aspectos de carácter teórico-metodológico, avançam-se neste artigo seis tipos de carreiras de espectáculo directo com vertente internacional.

Páginas: 84-92 - Palavras-Chave: Artistas – Internacionalização – Música – Profissionais da cultura

Mulheres e as Indústrias Culturais

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Pelo menos demonstra que o processo de estabelecimento de uma ideia dominante não se faz por um simples decreto ou um acto de autoritarismo imediato..

isto independentemente do juízo de valor que autor deste blog tem feito nestes posts...




Outubro (7)

Em Março de 1918, no único número da Gazeta dos Futuristas, Vladimir Maïakovski assinava, em conjunto com David Burliuk, um «Manifesto da Federação Volante dos Futuristas» endereçado aos «proletários da arte» mas também aos «das fábricas e das oficinas». Na «Carta Aberta aos Operários», que surgia na mesma publicação, o poeta convidava-os a «rasgarem com os dentes os pedaços da arte sã, jovem e rude» que ali lhes era oferecida. Nos primeiros tempos após a vitória de Outubro, a voz de Maïakovski representou o compromisso criador que parecia ser possível manter entre o vanguardismo exaltado dos futuristas e o modelo de sociedade socialista proposto pelos bolcheviques. A concepção futurista da arte, valorizadora da função didáctica em detrimento da função figurativa assegurada pela estética tradicional, parecia, nessa altura, poder adequar-se a um tempo de completa reformulação da realidade.

Foi pois com uma aparente naturalidade que Lunatcharski, Comissário do Povo para a Instrução, apelou à sua participação em importantes organismos culturais do Estado. No final de 1918, na revista A Arte da Comuna, afirmava-se taxativamente que «só a arte futurista é actualmente a arte do proletariado» e que «só nós, artistas do mundo novo, estamos em condições de transformar o mundo». Um «Decreto 1º sobre a democratização da arte», aparecido na Gazeta, declarava mesmo que esta deveria abandonar «palácios, galerias de arte, salões, bibliotecas, teatros», partindo sem complexos ao encontro da rua e do quotidiano, «inscrevendo-se nas paredes, nas paliçadas, nos tectos, nas ruas das nossas cidades e aldeias, (…) numa festa da arte para todos». Para a utopia estética proclamada pelos futuristas russos, cada artista deveria colocar-se ao dispor da actividade colectiva das massas, interferindo nela através da criação. A crença na possibilidade imediata de materializar a quimera através de uma aliança com o poder bolchevique foi então de tal ordem que a maioria deles aderiu colectivamente ao Partido.

A «festa da arte», porém, duraria pouco tempo. Os bolcheviques rapidamente começaram a distanciar-se das metáforas incendiárias e anárquicas desses intelectuais difíceis de moldar, retirando-lhes parte do apoio inicial e forçando-os a organizarem-se à parte. Uma Frente de Esquerda iria então procurar a sobrevivência e a afirmação do projecto comunista-futurista proclamando a morte da arte pela arte e a transformação do artista em «construtor», com a tarefa de «meter em forma» as necessidades práticas da sociedade. Saído neste contexto, o ensaio-manifesto «O Construtivismo», de 1922, inaugurará formalmente a afirmação de uma linha estética aplicada em intervir de forma directa no levantamento da nova sociedade. A produção de objectos gráficos (cartazes, livros, fotomontagens), a concepção de peças e de espaços destinados à vida corrente constituíram o meio privilegiado, devido à particularidade da sua dimensão eminentemente prática. A arquitectura e o urbanismo, permitindo ao artista moldar a sociedade do futuro através de uma manipulação efectiva do espaço da vida, mantiveram também, na altura, um lugar de destaque na actividade dos construtivistas.

Mas este tempo de intervenção das elites vanguardistas no processo de afirmação do novo Estado socialista começava a ter, sob as condições da ditadura do proletariado e da severa restrição das liberdades públicas, os dias contados. As primeiras tentativas de afirmação de uma cultura centrada numa lógica de aplicação do marxismo à actividade artística, não partiram, porém, do interior do Partido bolchevique, mas antes da actividade de um grupo autónomo, o Proletkult. Preocupados com o levantamento de uma «cultura de classe», capaz de revelar a ideologia e de corresponder aos seus interesses da nova classe dominante, os seus membros pretendiam «desenvolver a ciência proletária, reforçar as relações de verdadeira camaradagem no meio proletário, elaborar a filosofia proletária, orientar a arte em função das aspirações e da experiência do proletariado». Um programa político que o grupo pretendia aplicar a partir de clubes operários ou de empresas com uma forte presença bolchevique, recusando a atitude elitista dos futuristas e actividade dos intelectuais que escapavam a essa «política de classe». No entanto, a sua dimensão espontaneísta suscitaria rapidamente a desconfiança de Lenine, que impôs a subordinação do grupo ao Comissariado do Povo para a Instrução.

Decisiva seria, no entanto, uma resolução que o Comité Central aprovaria em Fevereiro de 1922. Intitulada «Sobre a luta com a ideologia pequeno-burguesa no domínio da arte», criou uma comissão encarregada de reunir todos os escritores e grupos favoráveis ao poder soviético, ao mesmo tempo que consagrava politicamente a linha que colocava a criação artística e literária na total dependência do Partido, retirando legitimidade à produção que escapasse a essa orientação. Trotski deteve neste processo, sublinhe-se, um papel capital, assinando no Pravda uma série de artigos onde propunha uma luta sem quartel no domínio da literatura e da arte: «a ditadura do proletariado», escreveria, «não é a organização económica e cultural de uma nova sociedade, é um regime militar revolucionário cuja finalidade é lutar pela instauração dessa sociedade». Por essa altura, duas concepções divergentes formalizavam ainda diferentes atitudes sobre a política literária do Partido: a protagonizada pelos intelectuais marxistas da velha geração, sensíveis ainda à especificidade dos valores estéticos, capazes de admitirem um caminho relativamente autónomo e de aceitarem a colaboração dos «compagnons de route» que não se encontravam estreitamente vinculados ao seu conteúdo de classe e aquela que reunia os jovens comunistas mais voluntaristas e inflexíveis, muitas das vezes pouco instruídos mas ávidos de poder, para os quais esses domínios tinham uma função puramente instrumental e eram a expressão elementar de uma opção ideológica.

Em Junho de 1925, e após meses de debates, o Comité Central iria então adoptar uma resolução, assinada por Bukarine («Sobre a política do Partido no domínio da literatura artística»). Nesta procurava-se proceder a uma análise marxista da sociedade pós-revolucionária e das suas contradições no domínio da cultura, adoptando-se uma posição ainda conciliadora. Apesar de se distinguirem os escritores de acordo com «critérios de classe» – os camponeses, os já referidos «compagnons de route» (considerados de extracção pequeno-burguesa) e os proletários –, preconizava-se uma atitude «plena de tacto e de atenção» para conduzir progressivamente a maioria «aos eixos da ideologia proletária». Reconhecia-se ainda, salomonicamente, que «se o proletariado possui já nas suas mãos os critérios infalíveis para julgar o conteúdo sociopolítico de não importa que obra literária, não detém ainda a resposta definitiva no que diz respeito a todas as questões concernentes à forma artística».

Será Fedaïev a definir em 1928, no I Congresso da Associação dos Escritores Proletários, a posição oficial do Partido sobre estes assuntos, enunciada no relatório «A via real da literatura proletária». Pela primeira vez de uma maneira explícita, aí se definia o realismo como a expressão artística própria do proletariado, sendo a ligação à «classe revolucionária» o factor que determinaria o desenvolvimento de todas as suas potencialidades. Os realistas do passado teriam, aliás, permanecido limitados no que dizia respeito à dimensão social do seu trabalho, uma vez que este não integravam ainda o sopro vital agora conferido pelo materialismo dialéctico, esse «método de consciência da vida que é o único método justo».

Os dados estavam lançados. Contudo, a direcção do Partido não estava satisfeita com a forma como o combate entre ambas as linhas acontecia às claras, «na rua», com a Associação dos Escritores Proletários a efectuar denúncias públicas de escritores e artistas considerados «formalistas» e estes a tentarem resistir-lhes nos organismos e nas publicações que ainda aceitavam a sua colaboração. Por isso, uma resolução do Comité Central de Abril de 1932 irá dissolver a Associação, proclamando a inclusão de todos os «apoiantes da plataforma do poder soviético» numa nova União dos Escritores Soviéticos inteiramente controlada pelo centro do Partido. Já sob a sua égide, o I Congresso dos Escritores Soviéticos, reunido em Moscovo no Verão de 1934, representará uma viragem definitiva em todo este processo. Principalmente pelo tom dado pela intervenção de abertura, feita em nome do Comité Central do Partido e do Conselho de Comissários do Povo, e da responsabilidade de um dirigente em ascensão, André Jdanov.

A alocução de Jdanov deu o mote para o processo de «normalização» que irá desencadear: ela fazia um balanço absolutamente triunfal da literatura soviética, num tom optimista que procurava opor ao pessimismo «decadente» da literatura burguesa do Ocidente, ao mesmo tempo que celebrava o regime e a figura de Estaline, num tom logo de seguida retomado pela maioria das intervenções. Durante as sessões, iria definir-se o lugar do agora chamado «escritor soviético», inteiramente disposto ao serviço do regime, lançando-se ainda as bases fundamentais do «realismo socialista», esse «método fundamental da literatura e da crítica literária soviéticas», que, tal como proclamavam os estatutos da União, «exige do artista uma representação verídica, historicamente concreta, da realidade no seu desenvolvimento revolucionário» inaugurado pela viragem de 1917. Passaria também a ser seu imperativo dever «a transformação e a educação ideológica dos trabalhadores no espírito do socialismo».

Daí em diante, o ataque à literatura e à arte modernistas iria subir de tom, levando à instauração de um regime de severíssima crítica, de silenciamento ou mesmo de terror (do Gulag ao pelotão de fuzilamento) sobre todos aqueles que ousassem divergir dos cânones jdanovistas. O escritor, enquanto «engenheiro de almas» – segundo a conhecida expressão atribuída a Estaline – não poderia fruir de uma liberdade de criação que pudesse debilitar a sua função de severo e inflexível educador do homo sovieticus. Para cumprir esse papel, deveria assumir uma atitude que associava a escrita à propaganda do regime e dos seus dirigentes. Mas deveria fazê-lo sempre de forma a ser compreendido «pelas massas», o que conseguiria através do exercício de uma grande legibilidade e da invocação dos valores essenciais da «pátria soviética». Nas artes plásticas e na arquitectura, a monumentalidade iria levar ao extremo essa estratégia funcional imposta pelo partido no domínio da criação, o que se tornaria particularmente patente na estatuária colossal e grotesca que preencheu por várias décadas milhares de praças, avenidas, estádios e jardins das cidades soviéticas.

Em 1953, quando da morte do «pai dos povos», a política para a arte e a literatura conseguira retirar da praça pública o estado de febril exaltação revolucionária e de arrebatamento criativo com o qual um grande número de artistas e de intelectuais havia recebido os acontecimentos de Outubro, aniquilando as esperanças de materialização da utopia que estes lhes tinham aberto. Ao invés, produzira um modelo dócil, repetitivo e bloqueado que, sem grandes alterações, foi mantido em todo o espaço do «socialismo real» até ao triénio-charneira de 1989-1991, podendo ainda hoje ser encontrado em estado-fóssil na Coreia do Norte ou, em menor escala, na China.

O próximo episódio ocupar-se-á destas e de outras sobrevivências da projecção planetária do mito de Outubro.

(continua)

Fonte: http://aterceiranoite.wordpress.com:80/2007/12/20/outubro-7/


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Maiores obstáculos ao acesso à cultura são tempo e dinheiro

Em Setembro passado, a Comissão Europeia publicou um estudo sobre os europeus, a cultura e os valores culturais. Desse estudo ressaltam algumas conclusões genéricas: a maior parte dos cidadãos europeus associa a palavra culturas às artes (do espectáculo e visuais); a cultura é valorizada positivamente pela generalidade dos europeus; o interesse por outras culturas que não a do seu próprio país é também alargado e a interculturalidade algo desejado; os maiores obstáculos apontados ao acesso a bens culturais são condições materiais, nomeadamente a falta de tempo e de dinheiro. Relativamente ao nosso país, um dado sobressai: Portugal é o 2º país em que mais pessoas afirmam não tomar parte em quaisquer actividades culturais. Resumo consultado do estudo aqui .

Fonte: Pisa Papeis

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Produtora distribui 1,3 milhões de cópias de «Rock Band»


A Viacom vai distribuir 1,3 milhões de cópias de «Rock Band» nas lojas, durante o quarto trimestre do ano. «Estamos a vender tudo o que conseguimos produzir», afirmou o presidente da produtora, Philippe Dauman.

O jogo, de 170 dólares, é um concorrente de «Guitar Hero 3», da Activision, que registou vendas de 115 milhões de dólares na primeira semana de lançamento.

O título permite que até quatro jogadores formem uma banda virtual, como guitarristas, baixistas, bateristas ou mesmo vocalistas.

Recentemente, foi anunciada a possibilidade de os Metallica estrearem o primeiro single do novo álbum no jogo, uma vez que, de acordo com o vice-presidente sénior de entretenimento doméstico da MTV, Paul DeGooyer, a banda cedeu os direitos sobre o tema.

Até ao momento, ainda não há qualquer informação sobre o nome da música ou mesmo quando estará disponível, uma vez que o grupo se encontra em estúdio a gravar o nono álbum de originais da carreira.

05-12-2007 11:36:35

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Report: Sony BMG Layoffs Coming

Sony BMG could be close to laying off as many as 70 of its mid-level executive roster before the end of the year.

Fonte: Billboard

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Internautas espanhóis denunciam sociedade de gestão de direitos de autor à polícia fiscal

Isto de andar a cobrar dinheiro em nome dos artistas tem muito que se lhe diga. Principalmente quando esse dinheiro não vai parar ao bolso dos artistas mas sim para proveito próprio. Depois da belga SABAM e alguns dos seus dirigentes terem sido formalmente acusados de fraude foi agora a vez de um grupo de internautas espanhóis apresentar uma denúncia à polícia contra a Sociedade Geral de Editores e Autores (SGAE) à polícia.

Segundo este grupo composto por várias associações como a Associação de Internautas e a Associação de Utilizadores da Internet, aquela sociedade de gestão colectiva de direitos de autor poderá estar a cometer diversas irregularidades, entre as quais o desvio de fundos do dinheiro cobrado por licenças de direitos de autor e a polémica taxa digital pela cópia privada (aplicável a CD-Rs, DVD-Rs, fotocopiadoras, impressoras, scanners e gravadores de CD/DVDs) para filiais da organização com fins lucrativos, o que vai contra a missão legal da SGAE. Daí que tenham apresentado um denúncia na Brigada Anticorrupção da Polícia Fiscal espanhola (Fiscalía Anticorrupción).

Baseando-se nas informações de uma reportagem do diário Público.es de 20 de Outubro e de outras informações publicadas na imprensa, a denúncia acusa a SGAE de apropriação indevida, burla e fraude de subsídios públicos recebidos como ajuda no desempenho da sua actividade de protecção da cultura. De acordo com as notícias, os dirigentes da SGAE têm vindo a criar e a administrar empresas filiais da sociedade e poderão estar envolvidos numa teia corporativa destinada à gestão fraudulenta dos seus fundos. Em vez de serem distribuídos pelos sócios, como manda a lei, as taxas arrecadadas seriam investidas em actividades lucrativas em benefício dos próprios dirigentes da SGAE, quer através de participações directas, quer indirectas.

Como exemplo, referem o caso da Iberautor, uma das várias filiais da SGAE, cujos resultados financeiros indicam que a sua facturação - que rondou os cerca de 10 milhões de euros anuais entre 2002 e 2005 - adveio em grande parte da SGAE, que representou 93 por cento do total em 2004 e 84 por cento em 2005, sendo que as receitas deste último ano da subsidiária equivaleram a 3,4 por cento de todo o dinheiro arrecadado esse ano pela SGAE em licenças de direitos de autor. Outra empresa, a SDAE, ficou a dever 99 por cento da sua facturação à SGAE.

Como seria prevísivel, a SGAE aproveitou já para instaurar um processo contra a Associação de Internautas e as outras associações por terem feito falsas denúncias. No comunicado divulgado, a sociedade de cobrança de direitos de autor não profere qualquer palavra em sua defesa ou para contestar as acusações. É nestas situações que se comprova a prepotência e a arrogância de sociedades que dependem da instituição de um monopólio legal chamado direitos de autor. Face aos escândalos que são constantemente publicados faz todo o sentido saber se a actuação destas entidades tem sido mais prejudicial aos artistas na sua generalidade do que a própria partilha de ficheiros na Internet, uma prática que nunca envolve a troca directa de dinheiro e que no entanto tem sido acusada de todos os males. E depois nós é que somos os piratas!

sábado, 20 de outubro de 2007

Não sei porque insistem

em pegar em exemplo pontuais de artistas conhecidos que utilizam as novas plataformas de distribuíção de forma diferente da habitual e logo mostrar isso como solução alguma para um novo modelo de negócio... acho que a noticia seguinte diz tudo:

Radiohead's "groundbreaking" decision to let fans choose what
price to pay for 160 Kbps MP3s of "In Rainbows" was just a promotional tactic to
boost CD sales, according to the band’s management.If we didn’t believe that
when people hear the music they will want to buy the CD, then we wouldn’t do
what we are doing,’ Bryce Edge of Courtyard Management told Music Week, the UK’s industry magazine. Link to Idolatr item, via Warren Ellis. Meanwhile, over at
Wired's music blog, Eliot Van Buskirk is tracking down the sales numbers.
Nothing definitive yet, but estimates are that the act pulled in $6-$10 million
on initial sales.The Seminal estimates that Radiohead sold about $10
million-worth of albums as of 10/12, assuming that their source was correct that
approximately 1.2 million people downloaded the album from the site, and that
the average price paid per album was $8 (we heard that number too, but also
heard that a later, more accurate average was $5, which would result in $6
million in revenue instead).

Uma ironia com relevância..


que demonstra como os públicos sentem a falta de originalidade dos promotores portugueses, em especial nas semanas académicas e recepções ao caloiro.


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Lemon apresenta nova imagem depois de separar-se da Elec3city

18 de Outubro de 2007 , por Maria João Lima
lemon_b_cor_branco_rgb.jpgA Lemon, produtora de conteúdos de entretenimento, mudou a sua identidade corporativa, projecto que ficou a cargo da empresa Brand Fiction, especializada em marketing de entretenimento. A mudança de imagem vem no seguimento da separação da Elec3city com quem estava associada desde 2004. Agora independente, a Lemon vai apostar em projectos na área do entretenimento infantil e conteúdos musicais.
A Lemon é o resultado da fusão de duas empresas históricas da música portuguesa, a União Lisboa e a Regiespectáculo. Durante o período entre 2005 e 2007, fundiu-se com a 25 Rãs para criar a Elec3city.Segundo a Lemon, a empresa está ainda envolvida na organização de cerca de 500 eventos musicais por ano. De futuro a empresa pretende internacionalizar a marca. O CD "As Tuas Músicas" Itália será lançado em Novembro, o tour "Ruca ao Vivo" passará por oito cidades espanholas, e o espectáculo "Bob, O Construtor" passará por 12 cidades da Alemanha. O objectivo, adianta a Lemon em comunicado, é liderar, numa primeira fase, o segmento infantil em quatro mercados - Portugal, Espanha, Alemanha e Dubai - e produzir espectáculos em mais de 40 países.

Mukasey Promises Aggressive IP Protection

Michael Mukasey today promised to be "aggressive in protecting intellectual property" if he is confirmed as U.S. Attorney General.

Source: Billboard

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

"Sounds in Europe"

Já saíu a 2ª edição da revista "Sounds in Europe" do Conselho Europeu de Música: http://www.emc-imc.org/archiv/sounds_2.pdf

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Notícias do mundo digital

Radiohead Ends Download Ban Via 7digital Deal

Radiohead has finally broken its long held ban on digital downloads by placing much of its catalog on a UK digital download service.

James Blunt Album To Be Sold Via MySpace

Warner Music Group will sell the new James Blunt album "All the Lost Souls" on MySpace. And while it's not DRM-free, it will work with the iPod.

Fonte: Billboard

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cuba predica ventajas de Linux contra dependencia de Windows

LA HABANA (Reuters) - Cuba ha capacitado a un ejército de 4.000 personas en el uso del sistema operativo computacional de código abierto Linux, como parte de su batalla por romper con la dependencia digital del Windows de la estadounidense Microsoft, dijo el martes la prensa oficial.
El Gobierno comunista de Cuba abrazó el Linux en el 2005 y está predicando las ventajas ideológicas del software libre en unos 600 centros de informática montados por la Unión de Jóvenes Comunistas en todo el país.
"Con la extensión del software libre, Cuba dejaría atrás su dependencia con el sistema Windows y posibles exigencias legales de su propietario, el gigante norteamericano Microsoft," dijo Juventud Rebelde, el diario de la Unión de Jóvenes Comunistas.
Aunque la mayoría de las computadoras de la isla utilizan el sistema operativo de Microsoft, el Gobierno pretende que la mitad de ellas en sus ministerios y oficinas migren a Linux en los próximos tres años.
Más de 3.880 cubanos ya han recibido cursos de Linux, dijo Juventud Rebelde.
"A diferencia del programa creado por la empresa de Bill Gates, el Linux ofrece la libertad, a los usuarios que desean estudiarlo, de acceder a sus códigos fuente, modificarlos y así aumentar la privacidad de la infoRmación," añadió el diario.
Linux es un sistema operativo de código abierto, accesible y modificable por los usuarios, desarrollado por el finlandés Linus Torvalds.
Se ha convertido en bandera de quienes critican el amplio predominio del mercado que posee Microsoft.
Cuba tiene alrededor de 380.000 computadoras, o 3,4 por cada 100 habitantes. El Gobierno acusa a Estados Unidos de frenar su desarrollo tecnológico mediante un embargo comercial de más de 45 años, que limita la compra de equipos y el acceso a internet.
Según las autoridades cubanas, Linux ya está siendo usado en las aduanas y pronto entrará también en los centros de educación superior.
Para las autoridades cubanas, enfrascadas en una guerra ideológica de casi medio siglo con Estados Unidos, la migración a Linux es cosa seria.
"Es básicamente un problema de soberanía tecnológica, un problema de ideología," dijo Héctor Rodríguez, jefe de un equipo de 1.000 personas que desarrolla Linux en la Universidad de La Habana, durante una conferencia informática realizada en febrero.
La estrella del evento fue el científico estadounidense Richard Stallman, del Massachusetts Institute of Technology, venerado como el padre del software libre.
Su consejo aún resuena en los oídos de los programadores cubanos.
"El mayor obstáculo es la inercia social. Pero Cuba tiene experiencia luchando contra fuertes obstáculos, así que puede hacerlo," dijo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ora aqui está uma Lei da Indústria Musical

Pavarotti back in singles chart
Luciano Pavarotti has made a posthumous comeback to the UK singles chart, nearly 15 years after his last hit
Source: BBC News

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Música e Comunicação

Esta notícia tem relevancia na medida em que os discursos capitalistas das teorias de marketing tendem a hiperbolizar os efeitos de ideias e técnicas da actualidade, como o marketing viral, o flashmob actions e por aí fora.
Ora, como seria óbvio a qualquer analista ponderado é de que fórmulas ideais não existem e o mix comunicacional e criativo é das poucas certezas que podemos ter enquanto opção. A área cultural há muito que faz isso, procurar sempre canais alternativos de comunicação em contraponto com os saturados canais de massa (televisão, rádio, imprensa).


Estudo aponta marketing viral como pouco eficaz
7 de Setembro de 2007 , por João Neves

Um estudo recente da Jupiter Research revela que apenas 15% das campanhas de marketing viral atingiram o objectivo de levar os consumidores a promover a mensagem que tinha sido planeada pelos marketeers.
Intitulado "Marketing Viral: Levando a mensagem às massas", o relatório concluiu que a técnica mais usada para estimular o comportamento viral foi focar o público com influência. O Media Post, que cita o estudo, acrescenta ainda que "cerca de 55% dos marketeers ouvidos ponderam abandonar esta táctica no próximo ano".
De acordo com os dados da Jupiter Research, os utilizadores da internet mais propícios de reencaminhar mensagens publicitárias são os "relativamente mais velhos", comparativamente aos grupos mais jovens. Enquanto os últimos utilizam com maior frequência as redes sociais, os consumidores maduros mostraram dar um uso superior ao e-mail e ao vídeo. Significa, portanto, que "o marketing viral está a alienar das campanhas o público-alvo tradicional para os seus produtos e marcas". Por outro lado, ao apostar nas ‘social networks', esquece que estes canais têm quebras de utilização muito abruptas, que comprometem a transmissão das mensagens.
Fonte: Meios & Publicidade

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Subida de 23% das vendas digitais de música no Japão

Digital Music Soars in Japan

Driven by mobile music applications, digital music sales in Japan surged 23% in the second quarter of the year, according to data from the Recording Industry Association of Japan.

A tendência do consumo digital..

Reflecte-se nas diferentes plataformas de distribuíção comercial, sendo que a lógica das restrições tecnológicas não é uma delas..

Sony Shutters Connect

Sony Corp. said it will begin deactivating its Connect music and video download service this coming March. The move stems from its decision to support Windows Media Audio DRM technology, replacing the proprietary ATRAC software the Connect service used.

sábado, 1 de setembro de 2007

Nokia lança marca para jogos, música e mapas na internet

Marketing
Nokia lança marca para jogos, música e mapas na internet
31 de Agosto de 2007 , por João Neves


OVI, que em finlandês significa "porta", é o nome da nova marca de serviços de internet da Nokia, através dos quais disponibiliza música, jogos e mapas entre os principais conteúdos para dispositivos móveis.
O OVI também oferece aos utilizadores o acesso às redes de relacionamento social, às comunidades online e aos seus conteúdos, servindo como gateway da Nokia. A marca anunciou entretanto o lançamento da Nokia Music Store e da N-Gage, serviços que facilitam a pesquisa, experimentação e aquisição de música e jogos.
Em comunicado, o presidente e CEO da Nokia, Olli-Pekka Kallasvuo, referiu-se aos planos da empresa numa perspectiva orientada para a internet. No evento Go Play terá dito que "a indústria está num processo de convergência orientado para as experiências baseadas na internet" e o "OVI representa a visão da Nokia no que respeita à integração da internet e da mobilidade".

Fonte: Meios & Publicidade

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Música e marcas

Continuo a ter alguma dificuldade em aceitar que a música tenha que se associar a marcas de produtos para sobreviver. Fica aqui uma perspectiva norte-americana da Arts Management Network:

Market Forces Powering Sponsorship and Co-Branding Arrangements

The changing global market climate is making corporate-music partnership more viable and desirable than in the past. For companies in all industries, old methods of marketing, such as traditional advertising, are working less effectively as too many messages vie for attention and ultimately drown each other out. At the same time, new technologies--the Internet, wireless systems, and more--are providing new means of communicating. These new technologies are enabling an unprecedented level of feedback from customer to marketer, and this in turn is reinventing marketing itself. To a greater degree than ever, companies can develop relationships with customers that involve finding out their needs, preferences, and habits such that products can be precisely tailored to those needs. Companies become, in effect, partners
in enabling consumers to achieve their dreams. It’s a far cry from the days of developing an untested product and foisting it on the public with misleading ads.
An accompanying effect of this company-customer partnership is that companies are seen as more benign and people-friendly than in the past. Companies and their customers are becoming communities of common interests. (Think of Apple Computer, the maker of iPods, and its quasi-cult of adherents.) Recognizing this, and wanting to extend it, companies are increasingly associating themselves with music and musicians to enhance their brand and communicate a corporate personality to customers.
Simultaneously, these companies are hungry to use every available communications tool to reach their audiences. Music, many companies have concluded, can be perfect for projecting their messaging through some of these tools.
Music also can be a tool for localizing a corporate message. A multinational company may want to tailor its offering to a specific territory. It can signal this effort by using a locally popular performer in its ads. From the musician’s perspective, the value of the corporate sponsor is fairly obvious.
A corporate sponsor may have far more clout, in both media access and pure financial muscle, than any music company. How much more clout? Consider that in 2004, retail sales for the entire worldwide music industry totaled around $32 billion. Then consider that retail sales in the same year for Proctor & Gamble--one multinational company-- totaled more than $54 billion. One company earned 40 percent more than the entire music business. No wonder that record companies are increasingly seeking commercial partners to help promote their acts.
So is born the partnership of corporation and recording artist. It’s not new, of course.
But today it has taken on greater importance as the costs of marketing music worldwide have increased, corporations have become more eager to underwrite the development af artists who can promote a company’s values, and artists have begun viewing corporate work as less stigmatizing than in the past, when it was viewed as “selling out.” (As an executive at ad agency Saatchi and Saatchi noted, “Some musicians have this distaste for ads as ‘dirty’ selling. But here’s a bulletin: record promotion is selling, too. It’s all about selling.”) Now, artists are being encouraged by their record companies to sell their music in all possible ways, including ads and corporate cobranding.
Some examples of musicians benefiting from use in ads, culled from the MIDEM 2006 magazine: Hip-hop artist Chris Classic’s track “Unleashed” was featured in ads for DaimlerChrysler’s car the Dodge Charger. Afterward, some 20,000 fans contacted the record company to buy the track. Another act had a track used on a Saatchi and Saatchi ad campaign, spawning flurries of e-mails from kids asking where to buy the song.
Those examples represent fairly traditional uses of music for selling other products.
Hit songs have been licensed by ad agencies for a long, long time. And star performers have rented themselves out to advertisers since the dawn of mass communication.
(Remember Michael Jackson’s Pepsi commercials?) But the landscape has been changing.

Trends that have begun to reshape the market for sponsorship and co-branding include the following:
● New kinds of business arrangements, including joint ventures between corporate brands and music providers
● Opportunities for corporate brands to get into exclusive content creation, ownership, and exploitation
● Brands becoming media players
● The creation of agencies devoted to matching bands with brands

Novo estudo sobre pirataria contraria outros sobre os seus beneficios económicos

Report: Piracy Has Cost U.S. $12.5 Billion

A new study released today by the Texas-based Institute for Policy Innovation (IPI) estimates that global piracy of recorded music has cost the United States $12.5 billion in economic output and 71,060 jobs annually.

Fonte: Billboard

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Mudanças no capital financeiro da EMI começam a ter os seus efeitos

EMI To Cancel LSE Listing On Sept. 18

EMI Group plc expects to de-list from the London Stock Exchange on Sept. 18 as it prepares for a new era under the ownership of equity house Terra Firma, the British music major reports.

Fonte: Billboard

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

allofmp3.com chief found not guilty

EMI, Universal and Warner have had their case for damages claims against the former head of controversial download site allofmp3.com thrown out of a Russian court

Fonte: Music Week

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A concentração capitalista no sector livreiro continua em ritmo acelerado...


Paes do Amaral concretiza aquisição da editora Gailivro
DAVID MANDIM

Editora nortenha confirma que negócio está no "bom caminho"

O grupo editorial de Miguel Paes do Amaral vai concretizar nas próximas semanas a aquisição da Gailivro, editora nortenha especializada em livros escolares."Tivemos o primeiro contacto há dias e as negociações estão em cima da mesa. Nada está concretizado mas estamos no bom caminho", disse ao DN Carlos Letra, administrador e sócio maioritário da editora com sede em Vila Nova de Gaia. Carlos Letra adiantou que o negócio, a concretizar-se, "será muito bom para o campo editorial", explicando que é "muito difícil uma pequena editora resistir perante a má governação do Ministério da Educação (ME) no que toca aos manuais escolares".O editor aponta mesmo que estava condenado a "ir à falência", porque a política governamental "impede a edição de livros de qualidade e coloca as nove pequenas editoras sem possibilidade de competir". O ME tem ideias "retrógradas" e segue um caminho errado: "Parece que querem que haja livros mais fracos só para serem mais baratos." Por isso, argumenta Carlos Letra, o ideal "é mesmo ter três ou quatro grupos fortes, com possibilidades de oferecer produtos de qualidade".A aquisição da Gailivro pelo grupo de Paes do Amaral é, desta forma, praticamente certa. "Falava-se muito, mas posso garantir que o primeiro contacto aconteceu há dias. Não posso revelar mais sobre as negociações, mas em Setembro devemos ter tudo resolvido", avança Carlos Letra.A Gailivro deve assim passar para o universo das editoras geridas por Paes do Amaral (entre as quais a Texto, Caminho e Asa). Carlos Letra deixará, em princípio, a administração e passará a integrar o gabinete didáctico-pedagógico do grupo.A Gailivro tem uma quota de mercado nacional de 23% no que respeita à edição de manuais para o primeiro ano de escolaridade. Edita cerca de 12 manuais escolares por ano e 160 livros na área da literatura infantil. Carlos Letra destaca ainda que têm 89 livros editados que estão incluídos no Plano Nacional de Leitura.Quanto às futuras apostas, os objectivos serão definidos pelo novo grupo proprietário, caso o negócio, como tudo indica, se venha a concretizar.
Fonte: DN

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O conceito de Entretenimento

Alguns agentes culturais e em especial os ligados à música tendem a 'vender' como novo um discurso sobre a cultura como entretenimento. Nada que não, para variar, não seja um conceito criado e desenvolvido em outras paragens e 'vendido' com novo pelas nossas...


EMI agrees tourism deal
Britain’s national tourism agency, VisitBritain, has agreed a partnership with EMI Music to help drive awareness of Britain as a tourist destination by highlighting its rock and pop music heritage.

Fonte: Music Weekly Daily

Reduções no Ministério da Cultura

Cultura dispensa um quarto dos funcionários, Diário Económico de 07-08-2007

O Ministério da Cultura vai dispensar quase 25% dos seus 3.700 funcionários públicos, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), apurou o Diário Económico. Um despacho interno do Ministério da Cultura dirigido aos serviços e organismos, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado (OE) para 2008, fixa O número total de postos de trabalho naquele Ministério em 2.771. Segundo a Base de Dados dos Recursos Humanos da Administração Pública (BDAP) divulgada em Setembro do ano passado, existem 3.643 funcionários no Ministério tutelado por Isabel Pires de lima, o que significa que 872 serão dispensados.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O ataque ao controlo dos ISPs....

A ideia de que as grandes operadoras de telecomunicação, que em última instância são as principais responsáveis pela troca ilegal de ficheiros, seriam intocáveis começa agora a ser colocada em causa com uma decisão dos Tribunais belgas contra um ISP...

Belgian ISP will appeal order to block file-sharing
OUT-LAW News, 20/07

Belgian ISP Scarlet has appealed against a surprise court ruling forcing it to filter customers' traffic for unlawful file-sharing. The Belgian ISP Association says that the trial judge did not examine the law closely enough.
Scarlet, formerly a wing of Italy's Tiscali, was ordered earlier this month to use Audible Magic software to scan peer-to-peer (P2P) network traffic and block files identified as unauthorised copyrighted material. It was the first time in Europe that an ISP was held responsible for the content of its subscribers' traffic.
ISPs are protected by laws deriving from the E-Commerce Directive, which protect such 'mere conduits’ from liability for the content of their traffic. The Belgian court's ruling challenges the limits of that protection.
Laws emanating from another EU Directive, the Copyright Directive, in some circumstances run counter to the E-Commerce Directive by giving copyright owners certain powers over intermediaries whose services are used for piracy.
Geert Somers is the head of the legal work group at the Belgian ISP Association (ISPA). He told weekly technology law podcast OUT-LAW Radio that he believes that the E-Commerce Directive's protection for ISPs must take precedence over other directives.
"The E-Commerce Directive needs to be seen as prevailing over the Copyright Directive," he said. "As a matter of fact I think that the relationship between various directives – the E-Commerce Directive, the Copyright Directive and the Intellectual Property Rights Enforcement Directive – will have to be further examined by the Court of Appeals.”
"As a matter of fact the implementing legislation in Belgium at the moment is not entirely clear and I strongly believe the judge did not examine this relationship sufficiently," said Somers.
The E-Commerce and Copyright Directives were framed at around the same time and were not intended to conflict with one another, but technology lawyer Struan Robertson of Pinsent Masons, the law firm behind OUT-LAW.COM, says that a clash was always a possibility.
"The E-Commerce Directive was passed first. It said that intermediaries acting as mere conduits were protected and it prohibited any general obligation to monitor. The Copyright Directive came along next and it said that copyright owners should be able to get court orders against intermediaries if their services are used for piracy," said Robertson.
"The two laws were meant to complement each other but a clash was always possible and it's really always been for a court to decide how exactly we should balance the protection that exists in the E-Commerce Directive and the powers given to copyright owners in the Copyright Directive," he said.
“The Belgian court took the view that there is no clash,” said Robertson. “The court claimed that its injunction does not require Scarlet to ‘monitor’ its network – it tried to distinguish monitoring from filtering; and it also claimed that the mere conduit defence was not lost.”
The court said that the E-commerce Directive “does not affect the judge’s power of injunction and does not limit the measures that can be taken by the latter vis-à-vis the provider”. It said that the mere conduit defence was irrelevant to the case.
It also said that the technical solutions “are limited to blocking or filtering certain information transmitted on the Scarlet network; they do not constitute a general obligation to monitor the network”. It compared blocking software to anti-virus and anti-spam software, describing it as “a simple technical instrument which as such does not perform any activities involving the identification of internet users”.
There are fears that the ruling could affect other ISP businesses in Belgium and could even prompt a re-evaluation of laws elsewhere in Europe. Belgium had not implemented the Copyright Directive into its own laws at the time of the case, so the court focused on the wording of the Directives, which makes the case more significant for other EU countries.
However, one of Belgium's biggest ISPs, Belgacom, rejected the suggestion that the ruling will automatically apply to it.
"The Belgian legal system cannot be compared to legal system in England where you have precedents," said Belgacom spokesman Jean Margot. "It doesn't work that way here; every case has to come up with a different result, a judge could make a different result from another judge in a new case, it is not always the same."
"Probably the next judge will not follow the first judge, there are good arguments, we will have to wait and see," said Margot.
The authors' rights group which brought the court action, SABAM, has already written to Belgium's main ISPs asking them to fall into line with the Scarlet judgment.
"A couple of days ago we addressed the main Belgian access providers to draw their attention to the legal decision that has been made in the case," said Thierry Dachelet, spokesman for SABAM. "Before starting any legal proceedings to impose this decision on all other Belgian access providers on pain of penalty we wished to check whether they are ready to make an agreement or not."

Os 10 grandes desenvolvimentos no e-commerce da última década

Top 10 e-commerce developments of the decade
OUT-LAW News, 13/07/2007

Google has topped a list of the 10 most significant e-commerce developments of the past 10 years, as chosen by staff of the Software & Information Industry Association, a trade association for the software and digital information industry.
Ken Wasch, President of SIIA, said: "It’s no surprise to see Google rank as the most important e-commerce development in the last 10 years. But the list also includes several e-commerce tools that have become so commonplace, we almost forget they didn’t exist 10 years ago."

SIIA’s Top 10
1. Google (September 1998): Google did more to fundamentally change the way we use the internet than any other event in the last 10 years. Americans conducted 6.9 billion searches online in February 2007 and nearly half of those were on Google.
2. Broadband penetration of US internet users reaches 50% (June 2004): It took broadband roughly four years to reach 50% – but it is estimated that it will reach 90% penetration of internet users by the end of 2007.
3. eBay Auctions (launched September 1997): The launch empowered hundreds of thousands of power sellers to quit their day jobs and work exclusively online. Individuals could also compete directly with each other in ways unimaginable in a physical market.
4. Amazon.com (IPO May 1997): Amazon showed the world what an online store would look like and made online shopping popular through its ease of use and wide selection. Amazon’s public offering told the world that online commerce is legitimate and here to stay.
5. Google AdWords (2000): Keyword advertising has become the biggest online advertising vehicle, representing 40% of that market and $6.8 billion in revenue.
6. Open standards (HTML 4.0 released 1997): The standards for the web embodied in HTML are overseen by the World Wide Web Consortium, which is not controlled by any company or government. The formats are open, well documented and designed to work with different software and hardware. It has probably been the most influential and important data standard in the history of publishing.
7. Wi-Fi (802.11 launched 1997): The development of Wi-Fi removed the limitations of desktops and cables and shifted focus toward mobile solutions.
8. User-generated content (YouTube launched 2005): At first a playground for kids with video cameras, YouTube is now the embodiment of Web 2.0.
9. iTunes (2001): In the aftermath of Napster and the P2P battles, iTunes legitimised the digital music industry, revolutionising the music industry. The importance of CDs declined while music as digital content grew, leading to developments in everything from Digital Rights Management software to increased bandwidth use. Today, more than US$2 billion worth of music was sold online or through mobile phones in 2006 (trade revenues), almost doubling the market in the last year. Digital sales now account for around 10% of the music market.
10. BlackBerry (1999): The BlackBerry makes communication instantaneous, and mobile. A comprehensive communications device creates a new mobile business culture.

O contentamento da IFPI

A IFPI congratula-se com pouco. No site da IFPI foi colocado um estudo empirico sobre os efeitos da troca de ficheiros para a indústria fonográfica:


The Impact of Digital File Sharing on the Music Industry: An Empirical Analysis

Mas como se sabe existe muitos estudos, inclusivé já alguns colocados neste blog, que apontam para caminhos bem diferentes dos que preconizados para IFPI.

Taxas de imposto sobre os fonogramas em diferentes países


A Apple pode-se tornar em breve a principal plataforma de distribuição, suplantando o retalho tradicional

Apple revenues could out-perform industry's

Apple's revenues could outstrip the world's entire recorded music industry within the next two years as it continues to cash in on the boom in iPod and download music sales.

Fonte: Music Week

Uma derrota dos defensores da repressão preventiva na Alemanha

German Court Denies Label-Driven, ISP Subpoenas

A local court in Germany has recently blocked labels from seeking the identities of suspecting file-traders, the latest setback for majors in the region. According to a report from German publication Heise Online, the Offenberg-based court denied the pursuit of user identities using criminal proceedings, and qualified the user actions as "petty offenses". Furthermore, the court noted that the offenses offered little damage to public welfare.The development is not isolated, and follows similar rulings throughout the region over the past few years. German labels have scored some court victories, and continue to chase suspected infringers, but courts have mostly been unfriendly to the moves. Meanwhile, the German recording industry has been suffering a precipitous downturn for years, thanks to heavy and continued levels of file-sharing.

Fonte: Digital Music News

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

o Fundo de Investimento ao cinema e audiovisual

A ler este artigo de opinião:

A grande ilusão de uma indústria cinematográfica em Portugal


No Reino Unido não cedem a pressões...

U.K. won't extend copyright on rockers' old hits

Last Updated: Tuesday, July 24, 2007 2:30 PM ET
CBC Arts

The British government has turned down a request by artists such as Cliff Richard, Paul McCartney and Robbie Williams to extend copyright on musical performances to more than 50 years.
On Tuesday, the U.K. rejected a plea to extend copyright for music to 70 years, saying the change would also require revamping laws for the rest of Europe.
Artists such as Richard and McCartney are facing the expiry of copyright on their early hits, such as Richard's 1958 song Move It and McCartney's early Beatles hit Please Please Me.
At the same time there is unprecedented demand for their back catalogue through digital downloads.
Some veteran musicians may be facing a situation in which they won't get compensation for use of their enduring hits.
"The U.K. is a world-beating source of great music, so it is frustrating that on the issue of copyright term the government has shown scant respect for British artists and the U.K. recording industry," John Kennedy, head of a group representing the international recording industry, said after the decision.
The parliamentary committee for culture, media and sport said in May it would support an extension, and the idea had also won approval from opposition parties.
U.K. novelists, playwrights and composers have copyright on their own writing for life and 70 years after their deaths.
In the U.S., performers have copyright for 95 years after the release of a recording and in Australia 70 years.
In Canada, songwriters have copyright on their work for 50 years after their deaths, but Canadian bands and singers have protection for 50 years after release of a recording, the same as British performers.

http://www.cbc.ca/arts/music/story/2007/07/24/copyright-uk.html

iPhone e os hypes...

Who Is Buying The IPhone?


Despite all the iPhone hype, newly released Q2 data from the Strategy Analytics ProductTRAX program indicates that only 250,000 iPhone units were sold to US consumers through the combined AT&T and Apple outlets during the last 2 days of Q2, many fewer than popularly predicted. Additionally, only 146,000 iPhone consumers chose to--or were able to--activate those devices upon purchase."Though commanding significant attention during its launch, the iPhone will see its greatest impact on market share in subsequent quarters," according to Barry Gilbert, Vice President. Mr. Gilbert adds, "To make the top ten list of mobile phones sold, the iPhone will have to move approximately 600,000 units in Q3."Currently, the top selling handset in the US is Motorola's RAZR V3m, which sold nearly 1.4 million units in Q2, down from approximately 2.2 million units in Q1 according to ProductTRAX findings. ProductTRAX research notes that the top 10 handset models account for approximately 25% of total sales in a typical quarter.David Kerr, VP of the Strategy Analytics Global Wireless Practice, notes, "It comes as no surprise that early profiles of iPhone buyers indicate males ages 20-29, with income over $100,000. The key questions will be to assess the average revenue per user (ARPU) generated by these purchasers, and to quantify the impact on churn of Verizon Wireless, T-Mobile, and SprintNextel from those purchasing iPhones. Strategy Analytics ProductTRAX captures these key metrics for iPhone buyers and buyers of the leading models in the US."
http://www.mi2n.com/press.php3?press_nb=102143

Pergunta-se como perante tanta arrogância na cobrança exigem depois compreensão...

Pergunta-se o que é que os profissionais das artes e do espectáculo têm de diferente na sua actividade económica da dos autores?!

Em causa cobrança por inteiro do IRS a todos os rendimentos

Deputados vão analisar pretensões fiscais da Sociedade Portuguesa de Autores

16.11.2004 - 14h52 Lusa

Os deputados da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura comprometeram-se a analisar as pretensões hoje expostas pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) relativamente aos benefícios fiscais aos autores.
Pedro Osório e José Jorge Letria, da direcção da SPA, explicaram à comissão parlamentar as "razões específicas" do estatuto do autor, sublinhando que este pode ter de gerir grandes rendimentos num ano e estar outros anos sem qualquer rendimento.Em causa está a proposta do Orçamento de Estado para 2005, que no artigo 56º do Estatuto dos Benefícios Fiscais prevê a cobrança por inteiro do IRS a todos os rendimentos de autores, a partir de 54 mil euros.Esta medida contraria o decretado em 1989 pelo Governo de Cavaco Silva que beneficiava os autores permitindo que o IRS apenas incidisse sobre 50 por cento dos seus rendimentos.A deputada socialista Manuela Melo afirmou que o grupo parlamentar do PS vai ter em consideração a "questão da sazonalidade dos autores". "Consideramos essencial a defesa dos direitos de autores", frisou Manuela Melo, adiantando que "o PS irá fazer pressão pelo menos para que esta questão da redução dos benefícios fiscais não venha a alterar a situação já existente".Por seu turno, o deputado do PSD Pedro Alves disse compreender as razões da SPA, mas advertiu que "o país atravessa um momento de crise". "O Governo tomou esta posição devido ao estado em que o país se encontra e não por menosprezo das comunidades cultural e intelectual", salientou. "Seria, todavia, importante apresentar outras soluções para ajudar os autores", acrescentou.O deputado do CDS-PP João Abrunhosa reiterou a posição de Pedro Alves acrescentando que o "benefício fiscal não é a única maneira de incentivar os criadores".Em declarações à Lusa, Pedro Osório disse que o benefício fiscal "é uma das raras medidas de enquadramento dos autores, visando estimular e incentivar a criação artística, como diz o decreto". Segundo o maestro, "são raros os autores que alcançam tais níveis de rendimento, até porque os rendimentos são variáveis". "Um autor depende directamente do que vende e num ano pode alcançar um elevado rendimento, porque editou o seu livro ou saiu um disco de sucesso, mas há anos e anos em que esse rendimento é magro, logo tem de saber gerir quando ganha substancialmente", argumentou.Na opinião do membro da actual direcção da SPA "reduzir o benefício fiscal, constante do Estatuto dos Benefícios Fiscais, é retirar um dos poucos benefícios que os autores tinham, revelando-se uma medida injusta e errada".O Orçamento de Estado de 2005 começa a ser debatido na especialidade a partir de amanhã no arlamento.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1208542&idCanal=14

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Informações relevantes que vêm na newsleter da Obercom esta semana

Estudo da IMMAA sobre o futuro dos media em questionário
A International Media Management Academic Association (IMMAA) está a desenvolver um estudo que tem por base um questionário sobre as tendências emergentes da indústria da comunicação nos próximos cinco anos.
O objectivo da IMMAA é recolher informação a nível mundial, de forma a perspectivar o futuro dos media. Os dados resultantes da aplicação do inquérito deverão conduzir a conclusões sobre os próximos passos da indústria da comunicação. Pretende-se obter respostas de investigadores, consultores, consumidores, gestores, estudantes e jornalistas, sendo garantida a confidencialidade de todos os dados.
O inquérito tem como mentores os docentes Uwe Eisenbeis e Chris Scholz e está a ser divulgado em diversos países, nomeadamente China, Índia, Noruega, África do Sul, Espanha e Estados Unidos da América.
O questionário está disponível na página da IMMAA em: http://www.immaa.org/questionnaire


T-Mobile lança serviço de downloads de músicas


O T-Mobile acaba de lançar um serviço de downloads de músicas, oferecendo 500.000 faixas por £1, ou €1,48 cada.
A Jukebox Móvel deve funcionar com 32 dos modelos de telefone mais comuns, com músicas da Universal, Sony BMG, EMI e Warner, assim como de empresas independentes.
Os downloads incluem automaticamente dois formatos, um em AAC e outro Windows Media, sendo feita uma cópia pela loja T-Mobile's My Music (http://www.music.t-zones.co.uk/) para que os utilizadores não percam as músicas se perderam o seu dispositivo. O serviço é para os clientes do T-Mobile, com o custo de cada download adicionado à sua conta.
http://blogs.guardian.co.uk/

E já está... Capial financeiro consegue os seus objectivos

EMI shareholders back Terra Firma deal

Terra Firma has won shareholder approval for its takeover of EMI, having today received acceptance from 90.27% of EMI shareholders, giving it the green light to purchase the major.The company had a deadline of 1pm today to win at least 90% backing for the deal, having last Sunday secured a further extension from the UK Takeover Panel after falling short of reaching the target. This had been the fifth time the deadline had been extended after the deal was announced on May 21.
By last Sunday Terra Firma's acquisition vehicle Maltby had secured approval for the 265p-per-share deal in respect of 688,961,516 EMI shares, representing approximately 84.94% of the existing share capital.
Terra Firma has yet to unveil details of its plans for EMI or indicate what its takeover means for the future of EMI Group CEO Eric Nicoli.

E a luta pelo poder.. económico continua..

HMV Sells Japanese Biz

Music and entertainment retail giant HMV Group has agreed to sell its 62-store HMV Japan business to DSM Investments catorce Co. Ltd for ¥17 billion (£70 million) in cash.

Sony/ATV Closes Famous Deal

The Sony/ATV Music Publishing deal acquiring Viacom's Famous Music is now final.


House Subcommittee Considers Performers' Right

Folksinger Judy Collins and R&B legend Sam Moore were among the witnesses yesterday as a House Judiciary Subcommittee held the first hearing examining whether terrestrial radio broadcasters should begin paying royalties to performers and record companies.


Apple Sued Over Eminem Downloads

Eminem's music publisher has filed a multimillion-dollar lawsuit against Apple Inc., accusing the California company of violating copyrights.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Algumas notícias soltas

Direito autor: Bares e discotecas do Porto pagarão pela música
Os estabelecimentos afiliados na Associação de Bares e Discotecas do Porto (ABDP) vão pagar direitos de autor pela passagem de música gravada nas suas instalações, anunciaram hoje no Porto a ABDP e a Passmúsica.
As duas entidades - a ABDP, que com 200 associados representa os mais relevantes bares e discotecas portuenses, e a Passmúsica, entidade responsável pela gestão e cobrança dos direitos dos artistas e produtores fonográficos - chegaram a acordo sobre esta matéria, após muitos meses de negociações.
Com este acordo, a associação reconhece a obrigatoriedade do licenciamento e pagamento dos direitos de autor aos artistas, intérpretes e produtores fonográficos pela passagem de música gravada nas instalações dos estabelecimentos seus associados.
Um acordo semelhante foi assinado, no último dia 03, entre a UNIHSNOR - União das Empresas de Hotelaria, de Restauração e de Turismo de Portugal, que representa mais de 5.000 associados, e a Passmúsica, representada também nessa ocasião pelo músico Miguel Guedes (do grupo Blind Zero).
O protocolo prevê a criação de uma tabela de taxas que contempla o pagamento, em função do real benefício económico obtido, com a utilização pública de música gravada, tendo em conta o tipo e a classificação de cada estabelecimento.
Na mesma data teve lugar em Faro uma cerimónia idêntica entre a Passmúsica e a Associação dos Industriais de Hotelaria e Similares do Algarve.
Diário Digital / Lusa
30-07-2007 18:03:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=288533

Estudo: download ilegal de músicas continua a crescer

O download ilegal de músicas continua a aumentar, apesar dos esforços da indústria discográfica, revela um novo estudo.
O relatório da Entertainment Media Research revela que, entre 1.700 entrevistados, 43% afirmaram fazer downloads ilegais de temas.
Este número compara com os 40% registados em 2005 e com os 36% de 2004.
30-07-2007 10:59:28

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=288437


YouTube terá tecnologia para bloquear vídeos protegidos

O YouTube espera ter em funcionamento em Setembro a tecnologia que bloqueará a disponibilização de vídeos protegidos por direitos de autor, informou na sexta-feira um advogado do Google, empresa que detém o serviço.
O advogado Philip S. Beck informou um juiz de Manhattan, responsável pelos casos de violação de direitos de autor, que o YouTube está a trabalhar «com grande intensidade e cooperação» com os fornecedores de conteúdos para o desenvolvimento de uma tecnologia de reconhecimento de impressões digitais, semelhante à que o FBI utiliza.
Durante esta audiência, o advogado disse que esta tecnologia deverá estar preparada em Setembro.
Beck explicou que a tecnologia vai permitir aos detentores dos direitos sobre vídeos fornecer uma impressão digital para que o sistema bloqueie em poucos minutos a disponibilização do vídeo.
Por enquanto, o YouTube, que já foi acusado várias vezes por publicar vídeos com direitos de autor, terá de continuar a monitorizar os ficheiros partilhados para que não ocorrem novas infracções à lei.
Diário Digital / Lusa
28-07-2007 4:06:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=288249

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Não sei se é para rir.. mas...

Cameron pledge over violent music

David Cameron has pledged to extend copyright on music to 70 years - in exchange for an effort by music bosses to curb violent music and imagery. The Tory leader told record industry chiefs they had a responsibility to help fix Britain's "broken society".

Mais em: http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/6270444.stm

domingo, 29 de julho de 2007

Sobre as acções judiciais contra os administradores de servidores de troca de ficheiros

"Btuga encerrado pela Polícia Judiciária"

http://remixtures.com/2007/07/btuga-encerrado-por-policia-judiciaria

"Fecho do BTuga leva sites nacionais de P2P a suspender actividades"

http://remixtures.com/2007/07/fecho-do-btuga-leva-sites-nacionais-de-p2p-a-suspenderem-actividades/

"Autoridades policiais atacam trackers de BitTorrent também na Espanha"

http://remixtures.com/2007/07/autoridades-policiais-atacam-trackers-de-bittorrent-tambem-na-espanha/

Alegações finais de Eduardo Simões (DIRECTOR-GERAL DA ASSOCIAÇÃO FONOGRÁFICA PORTUGUESA): "A pirataria está a financiar o terrorismo

http://dn.sapo.pt/2007/07/27/artes/alegacoes_finais_eduardo_simoes_dire.html

(acho que sobre este discurso há que fazer muita análise relativamente à defesa dos interesses económicos destas organizações)

Motores de busca protegem privacidade

http://dn.sapo.pt/2007/07/29/ciencia/motores_busca_protegem_privacidade.html

Cross Bussiness

Starbucks signs Joni Mitchell

Starbucks has today confirmed the signing of Joni Mitchell to its Hear Music label, following the signing of Paul McCartney earlier this year.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Contráriamente ao estudo que coloquei aqui no outro dia...

Forças de interesse no Reino Unido tentam aumentar o período de protecção dao Copyright além dos 50 anos, felizmente, por agora, sem sucesso.

UK rejects music copyright extension
Tue Jul 24, 2007 9:00AM EDT

By Kate Holton
LONDON (Reuters) - The British government rejected a plea to extend copyright laws for sound recordings to beyond 50 years on Tuesday, prompting the music industry to accuse it of not supporting musicians and artists.
The music industry had won support from opposition politicians and a parliamentary committee in its bid for a copyright extension that would allow veterans such as Cliff Richard and Paul McCartney to carry on receiving royalties in later life.
The government would have had to push the European Commission for a change in the law but said such a move did not seem appropriate as it would not benefit the majority of performers and could lead to increased costs.
"The UK is a world-beating source of great music, so it is frustrating that on the issue of copyright term the government has shown scant respect for British artists and the UK recording industry," John Kennedy, head of the IFPI body which represents the international recording industry, said in a statement.
"Some of the greatest works of British music will soon be taken away from the artists who performed them and the companies that invested in them."
The issue of copyright has become a hot topic in Britain as early hits from ageing acts approach the cut-off point, just as downloading music sparks a revival for back catalogues.
Under current rules, performers can earn royalties for 50 years from the end of the year when a sound recording was made. In comparison, novelists, playwrights and composers enjoy copyright protection for their life and 70 years afterwards.
Cliff Richard, whose first hit "Move It!" from 1958 is approaching the cut-off point, has led the campaign to highlight the issue, with support from the likes of McCartney, Robbie Williams and The Who's Roger Daltrey.
The parliamentary committee for culture, media and sport said in May it would support an extension, given the importance of the creative industries in Britain. Continued

Mediaedge:cia é primeira com certificação Google

27 de Julho de 2007
, por João Neves


A Mediaedge:cia apresentou-se ao mercado como a primeira agência de meios em Portugal a deter a certificação Google Adwords Qualified Company. De acordo com o comunicado enviado às redacções, o certificado tem como vantagens permitir aos anunciantes publicitar os seus produtos e serviços na secção paga dos resultados da pesquisa, na página e na network de sites associados.A confirmação desta estreia foi dada ao M&P pelo director de planeamento estratégico, Rúben Domingues, que assegura ter a garantia do Google de que não existia qualquer agência de meios em Portugal com este certificado. O cumprimento dos requisitos para obter a designação de Adwords Qualified Company passa pelo nível de facturação regular da agência ou a qualificação, num exame de 90 minutos, para um mínimo de dois profissionais.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Alguns dados sobre a economia da cultura na Europa

Turnover:

The cultural & creative sector generated a turnover of
more than € 654 billion in 2003.


Value-added to European
GDP:

The cultural & creative sector contributed to 2.6% of
the EU GDP in 2003.


Growth:

The growth of the cultural & creative sector in Europe
from 1999 to 2003 was 12.3% higher than the growth
of the general economy.



In 2004, a minimum of 4.714 million people worked in the cultural & creative sector alone, equivalent to 2.5% of the active employed population in the EU25.


• An additional 1.171 million were employed in the sector of cultural tourism.
• The distribution by gender and age differs little between cultural employment and total employment.
• 46.8% of workers in the cultural sector have at least a university degree in comparison with 25.7% in total employment.
• The share of independent workers is more than twice as high in the cultural sector than that of total employment.
• The sector records 17% of temporary workers, compared with 13.3% in total employment.
• The share of part-time workers is higher than in total employment.
• The share of workers with side-jobs is much than in total employment.


Fórum Cultural para a Europa

Vai-se realizar entre 26 e 28 de Setembro o Fórum Cultural para a Europa, em Lisboa. Existe um website com alguns documentos muito uteis sobre as diferentes perspectivas europeias sobre a cultura e o impacto a economia da cultura na economia do país:

http://www.culturalforum.pt/

O capital financeiro na música não para...

Beggars Group Buys Rough Trade

U.K. independent music powerhouse Beggars Group has acquired indie Rough Trade Records for £800,000 ($1.6 million) in cash, with immediate effect.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Imposto sobre os leitores MP3 no Canadá

Canadian MP3 Tariff Fee To Be Reintroduced

The Canadian Private Copying Collective (CPCC) won a decision from the Copyright Board of Canada to re-introduce a controversial tariff fee into the sale price of MP3 players in Canada.

Canada contemplates iPod tax
Legislators in Canada are contemplating the introduction of a levy on devices such as iPods and mobile phones that can play audio files, as part of the nation’s private copying laws.

Pelo 8º ano o mercado fonográfico japonês continua em declínio

Como temos observado um pouco por todo o mundo, ao declínio das vendas físicas de fonogramas tem-se assistido a um crescimento exponencial das vendas digitais, ainda que os números mostrem que o ritmo de cobertura de uma tecnologia por outra seja muito inferior ao desejado, sendo o desejado a manutenção do status quo das grandes multinacionais... Mas parece-me já um facto consumado que nessa matéria as coisas não voltaram para trás.

O Japão não foge à regra, antes pelo contrário, foi um dos primeiros países a sentir as mudanças, por eles próprio iniciadas já na década de 60 e que no último ano significou um crescimento do digital na ordem dos 156% em relação a 2005 (sendo que a parte das vendas de músicas por telemóvel seja a parte mais significativa), segundo dados da RIAJ

Japan Reports H1 Market Decline

The Japanese music market -- the world's second-biggest -- fared poorly in the first half of 2007, at least in terms of physical product, according to new data released by labels body the Recording Industry Assn. of Japan.


Study: Japanese Digital Music Market to Boom
By IDG
Issue Date: Aug 01 2001

Japan's digital music distribution market is expected to grow from its current 1.2 billion yen to more than 100 billion yen in 2006, according to Jupiter Media Metrix.
Japan's digital music distribution market is expected to grow from its current 1.2 billion yen (US$9.6 million) to more than 100 billion yen in 2006, according to Jupiter Media Metrix Inc.
Users will connect to the Internet through various new technologies to download digital music, but mobile Internet services will be the key to the growth, according to the research firm.
Third-generation (3G) mobile phone services, which should become mainstream by 2003, will promote the growth of the digital music distribution market. Other technologies that will be used are Bluetooth and wireless LAN systems, Jupiter said.
Wireless devices, such as cellular phones and PDAs (personal digital assistants), are well suited for purchasing digital music via the Internet, as consumers regard them as personal devices and illegal copying of files can easily be prevented, according to Jupiter.
DDI Pocket Inc. and NTT DoCoMo Inc., two of Japan's mobile telecommunication carriers, have already started music distribution services that allow users to download and purchase digital music using their PHS (personal handyphone system) handsets via the mobile network.
Downloading a three-minute music track takes about six minutes on a PHS phone, with current technologies offering transfer speeds of 128K bps (bits per second). Connection charges are about 80 to 90 yen per minute. That speed and price don't attract mass consumers, said Takeshi Hosoya, a Jupiter analyst.
Copyright 2001 IDG News Service, International Data Group Inc. All rights reserved.
http://www.thestandard.com/article/0,1902,28417,00.html

A uniformização da oferta cultural pelos festivais

Para que servem os festivais
6 de Julho de 2007
, por Filipe Pacheco
Afinal, porque estão as marcas a apostar em força nos festivais de música? TMN, Super Bock e Optimus dão a resposta
O conceito não é novo. Um recinto, um cartaz com bandas para todos os gostos, umas mais mainstream do que outras, e a respectiva campanha de comunicação. Depois é esperar pelos 30 mil jovens que, de norte a sul do país, descem ou sobem no mapa, consoante a origem e o destino, para comungar com a sua tribo a sonoridade mais do seu agrado.



mais em: http://www.meiosepublicidade.pt/2007/07/06/para-que-servem-os-festivais/

Nível ideal de protecção jurídica da obra cultural deverá ser de 14 anos

Rufus Pollock da Universidade de Cambridge publicou recentemente um paper onde procura demonstrar a utilidade económica temporal da figura jurídica do Copyright. Pollock demonstra através da análise empirica e de fórmulas economicametricas que o nível óptimo da protecção do copyright baixa na medida em que os custos de produção baixam igualmente, como é o caso da utilização de meios de produção digital. Ora, o que acontece é que os sistema de protecção jurídica da criação autoral têm aumentado temporalmente.
O que Pollock pretende mostrar é que existe um nível óptimo de protecção jurídica sobre a obra cultural, sendo que acima dessa nível baixará a produção de novas obras e a protecção do autor passará a ser de alguma forma prejudicial ao sistema. Ao caír no domínio público a obra pode ser objecto de livre uso e com isso estimular a produção cultural, sem que com isso a protecção e retribuíção autoral já não tenha sido justamente conseguida.
Em suma, Rufus Pollock apresenta que o nível ideal de protecção jurídica das obras culturais devem ser de 14 anos.

Refira-se de passagem que Rufus Pollock é um defensor que mais obras devem ser objecto de acesso livre como forma de desenvolvimento cultural dos povos.

Pode ler o paper aqui: http://www.rufuspollock.org/economics/papers/optimal_copyright.pdf

Canadá, Cultura e promoção exterior

Enquanto em Portugal nunca existiu vontade política nem verbas no Orçamento de Estado para promoção das diferentes expressões artísticas no exterior de forma coerente, outros países debatem-se com o problema da redução de verbas... parece-me que estariamos melhor se estivessemos nessa fase e não na fase de discussão da mais-valia de se valorizar as diferentes expressões artísticas produzidas em Portugal (ideia que é rejeitada pelo Governo na promoção de Portugal no estrangeiro):

Canadian Cultural Exports on Decline
Authors and artists want the overseas promotion funds cut last fall to be restored, something the foreign minister says he's unable to do.
By Lee Berthiaume

The authors who were there say the announced cuts couldn't have been timed worse and resulted in not only an embarrassing night for them, but for Canada as a whole. A celebration to honour North American literature and culture was held in Vincennes, France, at the end of September 2006. Canada was selected for special recognition at the event, which reportedly drew 23,000 people over three days. As a result, the 26 Canadian authors who attended, including Margaret Atwood, Jane Urquhart and Alistair MacLeod, represented the largest contingent. But only days earlier, the Conservative government had announced it was cutting almost $12 million in public diplomacy money, the brunt of which had been targeted to helping Canadian artists promote their work abroad. The results came on one of the nights when the Canadians were honoured at a party organized not by their embassy, but by the Americans. "The Americans had the big reception for the literary festival where Canada was the country being honoured," Ms. Urquhart said last week. "And we had no reception at all. "It was embarrassing. It was not a good experience because you felt like a tiny little tinpot country. It's really embarrassing, especially in Europe." Since the cuts were announced, artists and authors have been calling on the government to reinstate funding to help them promote their work abroad. The government has never explained why it cut the money, but the announcement came during a time when the Conservatives were conducting what they described as an effort to be more efficient and cut programs that were wasteful. But those who have been affected say the cuts are hurting not only Canada's image, but its bottom line as well. Statistics Canada reported on June 25 that Canada's trade deficit in cultural goods expanded in 2006 to $1.8 billion, the largest it has been since 1999. While imports declined 3.2 per cent to $3.9 billion, exports dropped 12.7 per cent to 2.1 billion, the third consecutive decline. Cultural goods are defined as books, compact discs, films and paintings. Nineteen per cent of Canada's exports were books, 18 per cent film and nearly 16 per cent was advertising material. While there is no way to prove how much the cuts to funding for cultural promotion, which has long been described as minimal by those who rely on it, authors and artists believe the connection is evident.

Foreign Sales of Cdn. Books Bring in Millions

The government has trumpeted the $50 million over two years it injected into the Canada Council for the Arts in one-time funding last year, but Deborah Windsor, executive director of the Writers' Union of Canada, said the money is $100 million less than the Paul Martin government promised for the council over three years. Last week, Liberal Leader Stéphane Dion met with numerous prominent authors in Toronto and promised that a Liberal government would re-instate the $11.8 million in public diplomacy funding and $11 million in touring funding, both over three years. Ms. Windsor said she had met with Heritage Minister Bev Oda, who she felt did not understand the importance of the touring funds, and Foreign Affairs Minister Peter MacKay. "[Mr. MacKay] was able to say he personally supported what we were saying, and yet in the bigger picture, he was not able to convince others," she said. The money pledged by Mr. Dion is "very minute amount, but it is an amount that will make a great difference for all Canadians," Ms. Windsor added. "When you re-invest into the arts overseas, you are generating new monies into Canada with foreign sales. As with any other industry, it is an economic boon." Ms. Windsor said Canadians do not realize that foreign sales of Canadian books, films and other culture contribute billions of dollars to the economy, and, like all other industries, rely on proper marketing. "Culture is an industry in itself and it is an industry that every other industry will use," she said. "When Canada is recognized internationally on a cultural forum, it makes it easier for the computer technology people to go over there because they already have the doors open through the culture." Like Ms. Urquhart, who was forced to negotiate a flight from Berlin to Poland to attend an event she was invited to attend later this summer and almost had to cancel, Toronto novelist Susan Swan said she has already seen the effects of the budget cuts. Published in 16 countries, she has already seen funding for travelling to such countries as Spain and Mexico, two of her biggest markets, cut. Last week she received four issues of her most recent novel, What Casanova Told Me, that were translated into Russian, her first foray into that country. "This is my first novel translated into Russian and it's a thrill," she said. "In the old days, I would have made an effort to go over there to promote it but lack of cultural funding discourages me from being more enterprising."
http://www.embassymag.ca/html/index.php?display=story&full_path=/2007/july/11/culturalexports/

International Relations and Culture

News Stories


Klapper, Bradley S., "US Targets Chinese Music Download Rules", Washington Post - AP, 7/18/2007
Kaufman, Jason Edward, "Can US museums help win the war on terror?", Art Newspaper, 7/12/2007
Berthiaume, Lee , "Canadian Cultural Exports on Decline", Embassy (Canada), 7/11/2007
Associated Press, "NKorea Silences Its Karaoke Bars", Washington Post - AP, 7/11/2007
David, Ariel , "Italy Threatens Sanctions Against Museum", San Jose Mercury News (CA) - AP, 7/10/2007
Isaacson, Walter , "A Vision to Match the Threat", Washington Post, 7/9/2007
Shelby, David , "Music, Health Care Reach Panamanian Youth via U.S. Navy Ship", U.S. Department of State website, 7/8/2007
Staff report, "Diplomacy Group Urges Reversal of VOA Cuts", Radio World Newspaper, 7/6/2007
Jacobs, Stevenson , "Film Industry Blooms in Volatile Haiti", Washington Post - AP, 7/6/2007
Coonan, Clifford , "Taiwan's metal diplomacy", Variety, 7/6/2007
Associated Press, "Congress Looks to Boost US Tourism", New York Times - AP, 7/5/2007
Barnett, Thomas P.M., "Realistically repairing America's image abroad", Scripps News, 6/29/2007


Books and Reports


Arndt, Richard T., The first resort of kings: American cultural diplomacy in the twentieth century. Dulles, VA: Potomac Books, 2005.
Bound, Kirsten , John Holden, Rachel Briggs, Samuel Jones, Cultural Diplomacy. London: Demos, 2007.
Cowen, Tyler, Creative Destruction: How Globalization Is Changing the World's Cultures. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2002.


Journal Articles


Schneider, Cynthia, Cultural Diplomacy, The Brown Journal of World Affairs 13.1, (2006, Summer/Fall):
Vargas Llosa, Mario, The Culture of Liberty, Foreign Policy , (2000, February):

Eu quero ser indie!

Um pequeno texto que serve de ironia ao elitismo cultural que curiosamente se mantém numa era de cultura de massas...


How to Be an Indie Rock Elitist
Elitism (n) - The belief that certain persons or members of certain classes or groups deserve favored treatment by virtue of their perceived superiority, as in intellect, social status, or financial resources.
If you wish to establish yourself as an indie rock elitist, whose opinions and views are so intimidating that they are to respected by all, then this guide is for you. It is not a simple task, but to the persistant go the spoils. Good luck.

http://www.wikihow.com/Be-an-Indie-Rock-Elitist

sábado, 21 de julho de 2007

Foi assim?


Um livro que além de imprecisões como a própria já reconheceu, é uma visão polémica de quem abandonou a luta por um projecto de sociedade para se dedicar a outro completamente diferente. Não tanto pelo conteúdo em si mas pela necessidade de reflexão sobre as mudanças individuais em relação aos grandes projectos político-ideológicos colectivos, merece uma leitura mais atenta.
Alguns links sobre a autor e o livro: