sexta-feira, 20 de março de 2009

European broadcasters face political ‘counter-reformation’

Media News - Friday, March 20, 2009

European broadcasters face political ‘counter-reformation’

Broadcasting across Europe, particularly in the east but also in Italy, is undergoing a 'counter-reformation' - a backsliding towards overt political control after the post-Cold War period, when leaders relaxed their grip on TV and radio, warns a new report. In a survey of the European broadcasting landscape presented in Brussels on Wednesday, the Open Society Institute found that many public broadcasters are heading into the economic crisis deeply underfunded and unable to meet public service requirements, while political elites are returning to appointing partisan allies to key positions, secure in the knowledge that no penalties from the EU await them for doing so. 'Professionals are being replaced by loyal mediocrities,' the document says, adding that the politicisation and lack of funds are undermining quality cultural content and critical journalism. 'You could call it a sort of 'counter-reformation',' said Mark Thompson of the Open Society Foundation Media Programme when presenting the report. 'Why refrain from exercising political control over these very important institutions when there are no penalties?' The European Commission comes in for criticism for not holding new EU member states to account after promises concerning media freedom were made ahead of accession. The re-politicisation of public service media is clearest in Poland, Romania and Slovakia, the report says, but is also evident in Lithuania and elsewhere. But eastern Europe - both EU member states and beyond - is not alone in the report's gallery of rogues. The situation of broadcasting in Italy is also condemned as 'a dark farce.' (EU Observer)

sábado, 14 de março de 2009

GESTÃO E COMUNICAÇÃO CULTURAL - SEMINÁRIOS POR TONI PUIG

Nos dias 5 e 7 de Maio de 2009, no Auditório do Padrão dos Descobrimentos (Lisboa), Toni Puig vai realizar dois seminários sobre Gestão e Comunicação Cultural, numa organização da Academia de Produtores Culturais.

Em entrevista recente concedida a Rui Matoso, Puig disse:

  • Toda a cultura, toda a programação cultural, cujo objectivo não esteja ancorada no contexto concreto das cidades concretas (reais) e na melhoria das condições de vida intelectual dos cidadãos, não é cultura, é espectáculo! Eu sou um grande defensor dos espectáculos, claro! Precisamos de espectáculos de qualidade, no tipo de vida que levamos precisamos de distracções. Mas, de modo lato diria que tudo o que promove o pensamento é cultura, e tudo o que nos distrai é espectáculo, diversão. Precisamos das duas coisas obviamente.
E explicou ainda:

  • Eu comecei por trabalhar em Barcelona com os temas da animação sociocultural, que significa trabalhar com as pessoas e implicá-las nos processos. Depois chegou a era da gestão cultural, e acharam que tudo aquilo era muito popular, onde havia muita gente popular e anónima. Isso não lhes interessava, por isso sucumbiram ao glamour da gestão cultural. Criaram equipamentos, e muito bem, mas agora estão aborrecidos, sem dinheiro, sem saber o que fazer, pois já programaram de tudo. A gestão cultural funcionou sempre como distribuição de produtos e um difusor de artistas e de actividades, nunca colocou a tónica no pensamento. São cadeias de distribuição comercial de produtos que provoquem resultados imediatos, económicos ou mediáticos. Por isso, não colocam o assento na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
O principal objectivo dos seminários com Toni Puig é fornecer abordagens teóricas e práticas úteis, eficazes e críticas quanto à produção e práticas culturais contemporâneas a responsáveis por equipamentos culturais (produtores, directores ou programadores) do sector público e privado e organizações socioculturais do terceiro sector. Toni Puig é conhecido pelo seu pensamento crítico humanista sobre as metodologias da gestão cultural, casos do Marketing e da Comunicação Cultural. A iniciativa conta com o apoio da EGEAC/Padrão dos Descobrimentos e a parceria institucional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Mestrado em Práticas Culturais para Municípios).

sexta-feira, 13 de março de 2009

Mega-aliança entre editoras e fabricantes quer acabar com `downloads` ilegais

Mega-aliança entre editoras e fabricantes quer acabar com `downloads` ilegais
publicado 14:04 13 Março '09


Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Os downloads ilegais de músicas da Internet têm os dias contados, após uma mega-aliança entre as quatro maiores editoras discográficas e os fabricantes de equipamentos e software que visa a criação de códigos de barras para música digital.


A mega-aliança entre as discográficas Sony, EMI, Universal e Warner e os fabricantes de equipamentos e software - Nokia, Apple, Microsoft e Google - visa a criação de um padrão através de um código de barras para as músicas que são descarregadas legalmente da Internet, de forma a impedir os downloads ilegais, divulga hoje o jornal espanhol Expansión.

Segundo o diário, mais de 30 grandes empresas com interesses no negócio da música digital e integradas na organização não lucrativa Digital Data Exchange (DDEX) começaram a implantar um "único conjunto de mensagens estandardizadas para a comunicação de informação entre as organizações que operam na cadeia de valor dos conteúdos digitais".

O mesmo jornal explica que cada música terá uma "chave complexa de 30 números, semelhante à dos códigos de barras dos produtos alimentares".

Em declarações ao jornal, um responsável da Telefónica Servicios de Música explica que com esta informação estandardizada, todos os agentes do sector terão informação "precisa", sobre a origem, o momento e a forma com se descarrega uma música em todo o mundo.

Isto significa que os operadores poderão cobrar as músicas que os seus clientes descarregam, os gestores dos direitos saberão quantas vezes são ouvidas e os produtores de conteúdos conseguirão controlar em cada momento o uso dos produtos que comercializam.

A padronização dos downloads de músicas é considerada crucial para o desenvolvimento deste tipo de negócio, que representa apenas 5 por cento do total das músicas descarregadas diariamente da Internet.

O sistema de identificação que as empresas estão a desenvolver com a supervisão da DDEX prevê ainda que um conteúdo seja ouvido num dispositivo, mas não pode ser exportado para outros dispositivos.

JMG

quarta-feira, 11 de março de 2009

spectru117 BOLETIM MENSAL DA ANACOM

spectru117 BOLETIM MENSAL

SIC vende editora discográfica por um euro

Tinha pago 2 milhões em 2007
SIC vende editora discográfica por um euro
A Impresa anunciou hoje que a SIC chegou a acordo para alienar a sua editora discográfica, a iPlay, pelo valor de um euro. Este negócio surge depois de em 2007 a estação de televisão ter pago dois milhões de euros por esta companhia, que anteriormente era denominada por Som Livre.

A Impresa anunciou hoje que a SIC chegou a acordo para alienar a sua editora discográfica, a iPlay, pelo valor de um euro. Este negócio surge depois de em 2007 a estação de televisão ter pago dois milhões de euros por esta companhia, que anteriormente era denominada por Som Livre.

No âmbito do acordo, a estação de televisão licenciou em exclusivo à empresa que adquiriu a antiga Som Livre os produtos fonográficos e ou videográficos sobre os quais tenha direitos ou sejam por si licenciados.

Num comunicado, a Impresa adiantou esta tarde que a SIC chegou a acordo com as entidades Fantasy Day e Lemon, com vista à venda da totalidade do capital da iPlay, pelo valor de um euro.

Na mesma fonte, a Impresa revela que celebrou uma parceria com Lemon/Fantasy Day, na qual licencia em exclusivo a estas empresas, “pelo período de 4 anos, os produtos fonográficos e ou videográficos sobre os quais a SIC tenha direitos ou sejam por si licenciados.”

A iPlay foi adquirida no ano de 2007 aos brasileiros da Globo pela SIC, que detém a totalidade do seu capital social. Na altura do anúncio do acordo, em Outubro de 2006, a Impresa comunicou ter pago 2 milhões de euros por este activo.

Além disso, o acordo previa o pagamento adicional de 1,5 milhões de euros, “se vier a ser alcançado um acordo entre a SIC e o Grupo Globo relativamente à prorrogação, para além de Setembro de 2009, da vigência de um contrato actualmente existente, relativo ao licenciamento de direitos de programação”.

domingo, 8 de março de 2009

Does file sharing reduce music CD sales?: A case of Japan

Does file sharing reduce music CD sales?: A case of Japan

Indústria cultural portuguesa quer cortar Net a piratas

Indústria cultural portuguesa quer cortar Net a piratas
A ideia partiu da Associação para a Gestão da Cópia Privada (AGECOP) e já foi encaminhada para o Governo: os produtores de música e vídeo propõem o corte da Net aos piratas.
A AGECOP pretende criar um movimento que leve o Governo a punir quem recorre à cópia ilegal de música, vídeos e livros através da Internet.

«As indústrias culturais não sobreviverão se não se tomar uma atitude. Já temos um quadro legislativo que proíbe downloads ilegais, mas não há aplicação no terreno», refere Tozé Brito, produtor de música e responsável da AGECOP, inquirido pelo Público.

Tozé Brito lembra ainda que França e Irlanda já começaram a implementar o corte de acessos à Net como punição para quem descarrega ou distribui ficheiros piratas na Internet.

A proposta da AGECOP deverá ser analisada hoje durante uma acção de formação na Universidade Nova de Lisboa.

terça-feira, 3 de março de 2009

Sobre a Indústria Musical

Remaining Virgin Megastores To Close, VEGNA To Liquidate
The planned closures of the Virgin Megastores in Times Square and Union Square in New York City and the Market Street store in San Francisco are the beginning of the final wind-down of the Virgin Entertainment Group North America.

Live Nation Posts Q4 Net Loss
Live Nation, which last month announced plans to merge with Ticketmaster Entertainment, has reported a fourth-quarter net loss of $337.5 million or $4.33 per share, compared to a loss of $18.4 million or 25 center per share, during the same period last year.

from Billboard.biz