sexta-feira, 13 de março de 2009

Mega-aliança entre editoras e fabricantes quer acabar com `downloads` ilegais

Mega-aliança entre editoras e fabricantes quer acabar com `downloads` ilegais
publicado 14:04 13 Março '09


Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Os downloads ilegais de músicas da Internet têm os dias contados, após uma mega-aliança entre as quatro maiores editoras discográficas e os fabricantes de equipamentos e software que visa a criação de códigos de barras para música digital.


A mega-aliança entre as discográficas Sony, EMI, Universal e Warner e os fabricantes de equipamentos e software - Nokia, Apple, Microsoft e Google - visa a criação de um padrão através de um código de barras para as músicas que são descarregadas legalmente da Internet, de forma a impedir os downloads ilegais, divulga hoje o jornal espanhol Expansión.

Segundo o diário, mais de 30 grandes empresas com interesses no negócio da música digital e integradas na organização não lucrativa Digital Data Exchange (DDEX) começaram a implantar um "único conjunto de mensagens estandardizadas para a comunicação de informação entre as organizações que operam na cadeia de valor dos conteúdos digitais".

O mesmo jornal explica que cada música terá uma "chave complexa de 30 números, semelhante à dos códigos de barras dos produtos alimentares".

Em declarações ao jornal, um responsável da Telefónica Servicios de Música explica que com esta informação estandardizada, todos os agentes do sector terão informação "precisa", sobre a origem, o momento e a forma com se descarrega uma música em todo o mundo.

Isto significa que os operadores poderão cobrar as músicas que os seus clientes descarregam, os gestores dos direitos saberão quantas vezes são ouvidas e os produtores de conteúdos conseguirão controlar em cada momento o uso dos produtos que comercializam.

A padronização dos downloads de músicas é considerada crucial para o desenvolvimento deste tipo de negócio, que representa apenas 5 por cento do total das músicas descarregadas diariamente da Internet.

O sistema de identificação que as empresas estão a desenvolver com a supervisão da DDEX prevê ainda que um conteúdo seja ouvido num dispositivo, mas não pode ser exportado para outros dispositivos.

JMG

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