quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Workshop A Indústria da Música em Portugal na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

O Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança e o IASPM Portugal convida V. Exa. a assistir ao Workshop A Indústria da Música em Portugal na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Orador Principal
Tózé Brito

Programa
(11h-13h)

Sessão1: 6 de Março
Produção Musical – elementos constitutivos e conceitos
Convidado – Rui Costa

Sessão2: 20 de Março
Editora Fonográfica: Orgânica;
A&R – Da contratação à gravação
Convidado – David Ferreira

Sessão3: 3 de Abril
História da Indústria Fonográfica e Novos Desafios
Convidado – Paulo Ferreira

Sessão4: 17 de Abril
Direitos de Autor e Conexos
Contratos, Licenças, Agenciamento e Management
Convidado – Eduardo Simões

Sessão5: 22 de Maio
Noções gerais sobre produção de espectáculos
Convidado – Luís Montez

Sessão6: 5 de Junho
Promoção nos Media e na Internet
Convidado – Paulo Sardinha

Contactos
workshopindustriadamusica@gmail.com
http://www. fcsh. unl. pt/inet
Avenida de Berna, 26-C Lisboa
tel. +351 21 790 83 00

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Portugal é o terceiro país da Europa nas redes sociais

Portugal é o terceiro país da Europa nas redes sociais


PAULA BRITO
Internet. Seja por razões profissionais ou de lazer, a verdade é que a adesão dos portugueses às redes sociais coloca o nosso país no 3.º posto no 'ranking' europeu de utilizadores, segundo a comScore, enquanto a Marktest contabiliza 2,5 milhões de adeptos em 2008, com o Hi5 no topo das preferências

2,5 milhões de portugueses acederam

Na Europa, Portugal aparece em terceiro lugar na utilização das redes de relacionamento social, na Internet. À sua frente está o Reino Unido e a Espanha, refere um relatório da comScore, que revela ainda que, em Portugal, 72,9% dos utilizadores de Internet com mais de 15 anos e que acedem ao computador a partir do lar, visitou, em Dezembro de 2008, um site de relacionamento social.

Embora distinta, uma outra fonte, a Marktest, contabilizou o número de portugueses residentes no continente, com quatro e mais anos, que acederam, em 2008, a estas comunidades virtuais quando navegavam na Internet: 2,5 milhões, ou 84,4% dos internautas nacionais.

De acordo com a ferramenta da Marktest, Netpanel, foram visitadas cerca de 7 mil milhões de páginas destes sites, uma média de 2741 por utilizador. No total, foram dedicadas 40 milhões de horas às comunidades virtuais, uma média de 15 horas e 40 minutos por utilizador. Números que mostram que as comunidades virtuais foram responsáveis por 18,7% do total de páginas visitadas pelos portugueses na Internet durante o ano de 2008 e por 11,4% do tempo dedicado a este meio.

Março foi o mês que teve mais visitas a estas comunidades, com 1635 utilizadores únicos, 742 milhões de páginas e 4 milhões de horas.

O Hi5 é líder destacado ao ser responsável por 87% do tempo total dedicado a estes sites .

Mas os portugueses têm vindo a aderir a outras redes, nomeadamente ao Facebook, Twitter, MySpace, Orkut, Linkedin, entre muitos outros, que o DN deu recentemente contra através de reportagem "Redes que unem", publicada na edição de 14 de Fevereiro e disponível na Internet em http/dn.sapo.pt/2009/02/14/centrais/as_redes_nos_unem.html).

O que os move?

Com um público maioritariamente jovem, estas redes começam a ter uma adesão cada vez maior de políticos, jornalistas, criativos da publicidade, profissionais liberais...

Na mesma reportagem do DN, as motivações eram diversas, mas uma análise da empresa de referência na Internet eMarketer tipificou, nos Estados Unidos, as razões que levam os utilizadores deste meio a aceder a redes sociais. Além de motivos profissionais, o convívio ou contacto com os amigos, querendo, eventualmente, pertencer àquela espécie de "tribo", ganha de longe.

Voltando à análise da comScore, esta refere que o Reino Unido lidera o ranking da utilização das redes sociais, com 79,8%, seguido de Espanha, com 73,7%. Abaixo de Portugal, segue-se a Dinamarca com 69,7%, Itália com 69,3%, Bélgica com 68,2% e a Alemanha com 67,3%. Na base da tabela estão: Holanda (63%), Noruega (58,9%) e Áustria (49,7%).

No total, a taxa de penetração das redes sociais na Europa é de 74,6% ou 282 milhões de pessoas maiores de 15 anos com computador em casa, tendo 211 milhões acedido, em Dezembro, a um site de relacionamento social.
http://dn.sapo.pt/2009/02/22/media/portugal_terceiro_pais_europa_redes_.html#

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Summary of research on netlabels

Summary of research on netlabels (por Patryk Galuszka)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Crise não assusta o mercado da música ao vivo

Crise não assusta o mercado da música ao vivo


LUÍS FILIPE RODRIGUES
PAULO SPRANGER
Concertos. A recessão ainda não atingiu as grandes empresas que organizam espectáculos, como a Everything Is New ou a Ritmos e Blues. Para já, os agentes de média dimensão são os mais afectados As principais promotoras nacionais de espectáculos estão confiantes. A maior parte dos agentes contactados pelo DN acredita que a crise económica global não vai atingir as indústrias culturais. "Todos os indicadores levam a acreditar que a crise económica não irá afectar o mercado nacional de concertos", disse Nuno Braamcamp, responsável pela Ritmos e Blues Produções, em declarações ao DN.

"A população em geral continua a apostar forte na cultura, não cedendo à crise que se instalou em quase todos os quadrantes nacionais e internacionais", diz. Álvaro Covões, que controla a Everything Is New, concorda com estas posições, considerando que os concertos já são um bem essencial. "Hoje, os bens culturais já fazem parte do cabaz básico de muitos portugueses", diz. "Não é a primeira coisa em que as pessoas cortam". Em suma, "ainda não se sente o fantasma da crise no mundo dos espectáculos".

Contudo, algumas promotoras e salas de concertos de média dimensão consideram que os efeitos da crise já começam sentir-se em Portugal. "Vimos a sentir isso desde Outubro," afirma Ricardo Simões, da promotora Smog. Na sua opinião, não é só a nível das vendas de bilhetes que se sente os efeitos deste clima económico adverso, que se traduz ainda numa redução do financiamento público. "O que sustenta as pequenas e médias produtoras são as câmaras, que em ano de eleições estão a fazer um corte de 30%. [Autarquias] que no ano passado pagavam dez mil euros por um artista estão a pagar seis mil. Quem pagava seis mil, paga quatro mil". Arrisca por isso prever que "só vão resistir os grandes [promotores] e os muito pequenos, porque os médios estão a desaparecer".

A opinião de Gonçalo Riscado, um dos sócios do Musicbox, também vai ao encontro desta posição. "O decréscimo de público foi sentido por muitos promotores ao longo do ano que passou, afectando inclusive grandes festivais de referência", lembrou. "Em termos de investimento público, como é usual, o sector cultural é sempre o primeiro a sofrer em tempos de crise. Salvar-se-ão, como também já é habitual, alguns projectos mais comerciais que, em ano de muitas eleições, deverão ter no sector público boas fontes de receitas".

Alexandre Barbosa, administrador delegado do Pavilhão Atlântico, lembrou que o espaço do Parque das Nações "conta neste momento com uma agenda robusta de espectáculos". Sabe porém que "pode haver uma maior tendência para arriscar e investir menos, nomeadamente por parte dos players de menor dimensão".

Contudo, "poderá eventualmente dar-se alguma transferência da despesa em lazer por parte do consumidor, nomeadamente com o facto de alguma retracção do consumo em turismo ou bens supérfluos poder ser compensada com uma maior permanência no País e maior disponibilidade (mesmo financeira) para assistir a espectáculos".

"Não há vontade de gastar dinheiro em grandes aventuras, é mais fácil ir a concertos e ao cinema", concorda Sérgio Hydalgo, da Galeria Zé dos Bois, que ainda não começou a sentir os efeitos desta recessão. Socorre-se também da história, lembrando como as indústrias culturais resistiram à Grande Depressão norte-americana, nos anos 30. "Nessa altura, os teatros não sofreram. Pelo contrário, foram um balão de oxigénio para as populações."|

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Report: Live Nation, Ticketmaster Close To Merger

Report: Live Nation, Ticketmaster Close To Merger
February 03, 2009 - Touring

By Billboard Staff

Ticketmaster Entertainment and Live Nation -- two of the most powerful companies in the music business -- could be merging as soon as next week, according to a report in the Wall Street Journal.

The announcement arrives on the heels of Live Nation, the world's largest concert promoter, launching its own ticketing company last month.

The boards of each company have not yet approved a deal and a merger would require review by antitrust authorities, according to the paper, which cited unnamed people familiar with the situation.

It was not clear which company would be acquiring the other, but the new company would be reportedly be called Live Nation Ticketmaster. The deal would not involve any cash transfer.

Details about the structure of the new company have not been set in stone, and it was unclear what titles would be held by Ticketmaster CEO Irving Azoff and Live Nation CEO Michael Rapino, according to the Journal. But it was expected that both executives would remain at the new company.

The merger of Live Nation with Ticketmaster Entertainment would bring together the largest concert promoter with the most powerful ticketing and management firm.

Last year, Ticketmaster acquired Front Line Management, which has a roster of more than 200 acts, including the Eagles, Neil Diamond and Christina Aguilera, among many others. In January, the bulk of Live Nation’s 10-year contract with Ticketmaster expired and the company launched an in-house ticketing company.

Representatives for Live Nation or Ticketmaster responded to the report, saying the companies do not comment on rumors or speculations.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Obama pode criar órgão público para a cultura

Obama pode criar órgão público para a cultura
30 de Janeiro de 2009 by Redação


Com a redução de investimentos em produções artísticas nos EUA, setor cultural cobra do novo governo a criação de um cargo equivalente ao de ministro da Cultura.

Como em muitos países, a crise financeira já começa a atingir o setor cultural norte-americano. Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em média, as doações a fundações culturais tiveram queda de 30% a 35% em 2008 na comparação com 2007. Os cálculos foram divulgados pela consultora da Rockefeller Philanthropy Advisors, Melissa Berman, que declarou na mesma matéria: “As [fundações culturais] que tinham fundos investidos com Bernie Madoff simplesmente desapareceram”.

Com essa queda, sofrem desde museus, que realizaram cortes entre 5% e 20%, de acordo com levantamento do “Art Newspaper” nos 50 maiores, até orquestras e óperas, como por exemplo, a Metropolitan Opera de Nova York, que eliminou 10% dos salários; a de Los Angeles reduziu 25% dos gastos; e a de San Francisco diminuiu o número de apresentações.

Até as áreas consideradas “à prova de recessão” registram os primeiros golpes, como Hollywood, que viu a bilheteria nos EUA e no Canadá cair de 1.4 bilhão de ingressos vendidos em 2007 para 1,36 bilhão em 2008, e a Broadway.

Neste cenário, a classe artística norte-americana se empenha em um projeto de criação de um cargo equivalente ao de ministro da Cultura, isto é, um “czar da cultura”, responsável pelo setor com acesso direto ao presidente, inexistente na atual estrutura do Executivo dos EUA. O mais próximo seria o presidente do National Endowment for the Arts (NEA), fundo federal de apoio às artes com orçamento anual de US$ 145 milhões (ou R$ 333 milhões) - o do MinC brasileiro é de R$ 1,35 bilhão. O posto é político, e o sucessor do indicado por George W. Bush ainda não foi anunciado pelo democrata.

Além da missão de cuidar de assuntos como incluir, no pacote de estímulo econômico de US$ 825 bilhões do governo, uma fatia para a cultura, o “czar da cultura” defenderá os representantes de um setor que responde por cerca de 6 milhões de empregos e injeta US$ 167 bilhões na economia dos EUA todos os anos, segundo números do grupo de lobby Americans for the Arts.

Abaixo-assinado
O principal defensor do novo cargo é o músico Quincy Jones, que levou abaixo-assinado com 200 mil nomes ao novo presidente no dia da posse. A idéia foi vista com simpatia pela Casa Branca, e uma decisão deve sair nas próximas três semanas.

O pedido de Jones ganhou o apoio de William Ivey, ex-presidente do NEA, que coordenou a área de cultura do governo de transição e avaliou que houve um descuido do setor nos oito anos de Bush. “Se a tarefa [de recuperação] requer a consideração de uma nova agência governamental - um departamento de assuntos culturais com nível ministerial-, que seja”, declarou ele.

* Com informações do jornal Folha de S. Paulo – Sérgio Dávila.