segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Digital Music Market

The US, Japan, UK, Germany and France are the top five digital music markets worldwide. In general, countries with a highest percentage of digital sales are the strongest markets for music sales overall.
The European online music market generated €120m in 2005 from à la carte sales (that is, the sale of music tracks over the Internet either individually or in an album bundle) and subscription platforms. Online music subscriptions accounted for only 10 per cent of this total. Screen Digest expects the total online music market to grow to €1.1bn by 2010, driven by à la carte offerings.The UK continues to be the largest single consumer territory for online music in Europe, expected to generate around 40 per cent of total European online music revenues by 2010.
As a whole, the digital segment, which also includes exploitation of services over mobile phones, accounts for between 1 per cent and 4 per cent of total 2005 music revenues in the European territories. According to the International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), master ringtones are currently the largest segment of the mobile market accounting for 87 per cent of mobile music sales.
The online segment is expected to account for 12 per cent of total European music revenues by 2010 and the European digital music market is still approximately one third of the equivalent market in the US and will remain bigger in the mid-term. Arguably this is due to cultural, legal, economic and technical barriers hindering exploitation of digital music on both a national and a multi-territory basis.
The fundamental value chain of the music business can be segmented into three sectors, production, distribution and exhibition/sales. That is:
– creation of content;
– distribution to outlets;
– sale/transmission to the end customer/end user.
The main stakeholder categories therefore fall within one or a combination of these
responsibilities. Companies that are considered the traditional power base of the industry, the four major record labels Universal, Sony BMG, EMI and Warner Music, are primarily involved in the business of creation and distribution.
The music business model is not very complex if compared with other forms of media and the sale of audio recordings can still account for up to 80 per cent of a major record label's total revenues.
The remainder of the European music download market is a fragmented field largely consisting of services either using DRM solutions from US software giant Microsoft, or providing unprotected MP3s. There are cross-industry attempts to promote interoperability between DRM technologies used in the consumer media market (i.e. Coral Consortium; but Apple and Microsoft are not members of this consortium) but lately DRMs have been heavily criticized and there is a tendency to eliminate them for music as they are easily circumvented.

in http://ec.europa.eu/avpolicy/docs/other_actions/col_swp_en.pdf , pág. 13

Contributos para a criação de um mercado europeu de conteúdos criativos online

COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN
PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN ECONOMIC AND SOCIAL
COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS
on Creative Content Online in the Single MarketLink

Música online continua a ganhar terreno face aos CDs tradicionais

De acordo com a Nielson SoundScan, as vendas de álbuns discográficos nos Estados Unidos caíram 9,5 por cento ao longo do ano passado, o que agrava ainda mais a situação da indústria neste sector.

Os dados compilados pela consultora indicam que apesar da venda de discos continuar a descer, a procura de música digital segue no caminho oposto. Em causa está o aumento de 45 por cento na compra de faixas de música através da Internet.

As companhias discográficas venderam um total de 500,5 milhões de álbuns em CD, cassete e vinil em 2007, o que reflecte um decréscimo de 15 por cento face ao ano anterior. Por outro lado, o número de faixas digitais compradas online ascendeu aos 844,2 milhões, ou seja, mais 256 milhões do que em 2006.

Estes dados permitem concluir que, ao longo de 2007, os álbuns digitais foram responsáveis por 10 por cento do total de vendas de música numa amostra onde se incluem álbuns, singles, e faixas digitais.

http://www.dmwmedia.com/

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Outro Rumo, Nova Política - Ao Serviço do Povo e do País

4.4. A cultura

No plano da cultura, entendida no amplo sentido que integra a cultura científica, tecnológica, artística e filosófica, a educação, o ensino e a comunicação social, a evolução da situação nacional é de significativo atraso, de desinvestimento e de crise das instituições, de elitização, de privatização, de crescente subalternização e secundarização no plano internacional.

Não há indicador, seja no plano da formação, seja nos planos da criação e do desenvolvimento artístico e científico em que o nosso País não apareça na cauda da tabela, não apenas dos países desenvolvidos, mas também abaixo de alguns países ditos de desenvolvimento médio.

Existe um longo antecedente histórico para a situação de atraso em que o nosso País se encontra. Mas não podem ser rasurados deste antecedente os anos em que as políticas de direita no plano governamental têm persistentemente agido em duas direcções complementares: na desresponsabilização, nomeadamente pela ausência de investimento e dotação orçamental significativos para as áreas da cultura artística e científica, e no prosseguimento de novas linhas de elitização do acesso à criação e à fruição cultural, certamente diferentes das políticas anti-culturais e obscurantistas do fascismo, mas igualmente com um profundo cunho antidemocrático.

É certo que o impulso de Abril permitiu concretizar significativas alterações que devem ser justamente valorizadas, com grande relevo para o papel assumido pelo poder local nas áreas da cultura artística, e também para a intervenção, iniciativa e realização dos próprios criadores, investigadores e cientistas, para o aumento do seu número e para os seus elevados níveis de qualificação. Foram criados novos e importantes equipamentos. Enraizaram-se localmente valiosas iniciativas e dinâmicas, embora crescentemente dificultadas, precarizadas ou inviabilizadas, ou entregues à pressão mercantilizadora que a política de direita promove e aplaude.

A situação no plano da cultura é, assim, profundamente contraditória: existindo condições e recursos para um efectivo crescimento, democratização e desenvolvimento, as políticas governamentais seguidas promovem retrocesso, elitização, e uma profunda crise.

Não são apenas os recursos materiais e humanos existentes que permitem uma outra política, é o interesse nacional que a exige. Uma política que projecte e invista neste imenso potencial, que compreenda o valor emancipador da cultura e do conhecimento, que assuma a cultura como um dos principais factores de afirmação independente e de desenvolvimento nacional.